Empregada doméstica é presa em flagrante em João Pessoa por furto de joias avaliadas em R$ 200 mil

Uma empregada doméstica de 52 anos foi presa em flagrante, na última quinta-feira (5), pela Polícia Civil da Paraíba. A mulher, identificada como M.R.F.M., é suspeita de furtar joias avaliadas em cerca de R$ 200 mil da residência onde trabalhava, em João Pessoa.

A investigação conduzida pela Delegacia de Crimes contra o Patrimônio (DCCPAT) teve início após a patroa de M.R.F.M. acionar a polícia ao desconfiar do desaparecimento dos bens. Durante as buscas no local, os agentes encontraram diversas joias escondidas embaixo do colchão no quarto usado pela empregada.

Interrogada pela polícia, a suspeita confessou o crime e revelou que repassava as joias para uma pessoa em Itaquitinga, no estado de Pernambuco, onde parte dos objetos furtados era comercializada em Recife.

M.R.F.M. foi autuada por furto qualificado e está detida na Cidade da Polícia Civil, em João Pessoa, à espera de audiência de custódia. O caso segue em investigação para identificar outros possíveis envolvidos na receptação das joias furtadas.

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TJPB rejeita ação de Associação de Supermercados da PB e mantém lei que obriga estabelecimentos a terem carrinhos adaptados

O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) decidiu extinguir, sem análise do mérito, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 0809987-96.2024.8.15.0000, movida pela Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB) contra a Lei Estadual nº 12.855/2023. A legislação obriga supermercados, hipermercados e estabelecimentos similares a disponibilizarem carrinhos de compras adaptados para idosos e pessoas com deficiência.

A ASPB argumentou que a lei estadual viola a competência exclusiva da União para legislar sobre normas gerais de direito civil e comercial, conforme o artigo 22, inciso I, da Constituição Federal. A entidade também alegou que a obrigatoriedade representa um ônus financeiro desproporcional ao setor, contrariando princípios como isonomia, livre iniciativa e proporcionalidade.

No pedido inicial, a associação pleiteou a suspensão imediata da eficácia da norma, em caráter liminar, até que o mérito fosse julgado. Além disso, solicitou que a lei fosse declarada inconstitucional.

O Governador da Paraíba contestou a ação, apontando que a petição inicial não apresentava fundamentos jurídicos claros, nem indicava especificamente os dispositivos impugnados. A Procuradoria-Geral de Justiça endossou o posicionamento, destacando a impugnação genérica e abstrata da norma como um impedimento processual.

O relator do caso, desembargador João Batista Barbosa, destacou que a petição inicial não atendia aos requisitos da Lei nº 9.868/1999 e do Código de Processo Civil (CPC), que exigem a indicação específica dos dispositivos contestados e dos fundamentos jurídicos que embasam a inconstitucionalidade.

“A ASPB limitou-se a alegar, de forma genérica, que a lei usurpa competência legislativa da União e viola princípios constitucionais, sem confrontar diretamente os dispositivos da norma com os parâmetros constitucionais invocados”, afirmou o desembargador. Ele também ressaltou que o Supremo Tribunal Federal (STF) considera processualmente inviável o questionamento genérico de normas em ações de controle concentrado de constitucionalidade.

O relator enfatizou que, no controle abstrato de constitucionalidade, mesmo com a causa de pedir aberta, o autor tem o dever de impugnar dispositivos específicos. “Não cabe ao órgão jurisdicional suprir lacunas da parte autora ao eleger fundamentos jurídicos que poderiam justificar a procedência da ação”, concluiu.

Com base nesse entendimento, o TJPB decidiu extinguir a ADI, encerrando o debate jurídico sobre a obrigatoriedade de carrinhos adaptados, pelo menos no âmbito estadual. A decisão reforça a necessidade de rigor técnico em ações dessa natureza, especialmente em disputas que envolvem a constitucionalidade de legislações estaduais.

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Achando pouco R$ 10 mil por mês, vereadores de Bayeux aprovam reembolso de R$ 7 mil mensais de verba indenizatória

Os vereadores de Bayeux aprovaram o Projeto de Lei nº 42/2024, que cria a Verba Indenizatória de Apoio Parlamentar (VIAP). Com a aprovação, cada vereador poderá receber até R$ 7 mil mensais como reembolso para despesas relacionadas ao exercício do mandato, além do salário mensal de R$ 10.128, valor que equivale a sete vezes o salário mínimo nacional de R$ 1.412.

A proposta, apresentada pela Mesa Diretora da Câmara, que é liderada pelo presidente Nildo de Inácio, é considerada imoral e desproporcional em relação à realidade socioeconômica da cidade. Os vereadores poderão utilizar a verba para itens como alimentação, combustível, locação de veículos, hospedagem, divulgação de atividades parlamentares e até mesmo para a contratação contínua de consultorias com recursos públicos.

A aprovação ocorre em meio a um cenário de crise social e precariedade nos serviços básicos de saúde, educação e infraestrutura de Bayeux.

“Isso é um desrespeito com a população. Os vereadores já recebem um salário altíssimo para os padrões de Bayeux e agora criam uma verba que só aumenta os privilégios, enquanto a cidade segue abandonada”, desabafou um morador à reportagem do Blog.

Confira o Projeto de Lei:

Projeto de Lei nº 42-2024 - MD Verba indenizatória ASS. (2)

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Taciana Ribeiro Coutinho será levada a Júri Popular após quatro anos de protelações processuais

Taciana Ribeiro Coutinho, acusada de assassinar seu marido, Helton Pessoa, em 2020, atingiu uma etapa decisiva. Após anos de manobras jurídicas que atrasaram o curso do processo, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, os últimos recursos apresentados pela defesa da ré. Agora, o processo retorna à comarca de Sapé, onde será designada a data do Tribunal do Júri, garantindo que Taciana seja julgada pela sociedade.

Taciana Ribeiro Coutinho, que confessou o crime e admitiu ter disparado quatro vezes contra Helton Pessoa, sendo o primeiro tiro pelas costas e o último na cabeça, segue em liberdade, levando uma vida como se nada tivesse ocorrido. Enquanto a dor e a saudade da vítima permanecem presentes para sua família e amigos, Taciana foi vista participando de eventos esportivos e realizando viagens internacionais, mantendo-se ativa nos círculos sociais de Sapé, o que causa indignação diante da gravidade do crime confessado.

Os advogados Daniel Alisson e Mirella Cristina, que atuam como assistentes de acusação, destacam que essa fase é crucial para que a justiça seja feita e a memória de Helton Pessoa seja honrada. A equipe reafirma seu compromisso em expor os fatos de forma clara e buscar a responsabilização da ré, garantindo que os direitos da vítima e de sua família sejam respeitados.

Confiamos no Tribunal do Júri e no sistema judiciário brasileiro para conduzir um julgamento justo e imparcial, que permita à sociedade de Sapé presenciar a busca pela verdade e pela justiça, complementou Alisson.

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Riachão do Poço avança na transição de governo com reunião entre equipes

Na tarde dessa segunda-feira (02), foi realizada uma reunião em Riachão do Poço, na Paraíba, para a conclusão do relatório de transição de governo. O encontro contou com a presença de representantes da atual prefeita, Cilinha, e do prefeito eleito, Marcelo, marcando mais um passo importante para garantir uma transição administrativa transparente e eficiente.

A reunião teve como objetivo alinhar as informações e consolidar os dados que serão entregues à nova gestão, incluindo detalhes sobre as finanças, projetos em andamento e demandas prioritárias do município. Essa etapa é essencial para que a futura administração possa assumir o mandato com pleno conhecimento da situação atual da cidade.

O processo de transição reflete o compromisso das duas gestões com a continuidade administrativa e o bem-estar da população de Riachão do Poço. Tanto a prefeita Cilinha quanto o prefeito eleito Marcelo reforçaram a importância da cooperação entre as equipes para assegurar que o município siga no caminho do desenvolvimento.

A entrega oficial do relatório está prevista para os próximos dias, e o clima de cordialidade entre as partes tem sido destacado como um exemplo de responsabilidade com a gestão pública.

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Mari marca presença em oficina para construção do Plano Nacional de Cultura

O município de Mari esteve representado na oficina territorial para a construção do Plano Nacional de Cultura, evento que reuniu gestores públicos, ativistas culturais e representantes de diversos setores ligados à área cultural. Eduardo, secretário de Cultura e Esportes, participou ativamente das discussões, levando as demandas e contribuições da cidade ao debate.

A oficina teve como objetivo construir diretrizes e políticas públicas para o fortalecimento da cultura em âmbito nacional. “Foi com grande entusiasmo que participei deste evento representando Mari”, declarou Eduardo. “Apresentamos as perspectivas da nossa comunidade para que sejam incluídas na elaboração do Plano Nacional de Cultura. Acreditamos que a cultura é um motor fundamental para o desenvolvimento social e econômico, tanto do município quanto do país.”

Além de Eduardo, o ativista cultural Assis Firmino, presidente do Centro Cultural Manoel Xudú, também marcou presença, reforçando a importância da participação da sociedade civil nos debates culturais.

A presença de Mari no evento reflete o compromisso do município em contribuir para a valorização da cultura local e nacional, colocando-o em evidência no cenário cultural da Paraíba. A iniciativa reforça o papel do município na construção de políticas públicas culturais que promovam inclusão e desenvolvimento.

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INÉDITO: Investigação da Polícia Civil resulta no primeiro caso de condenação na Paraíba por crime sem localização do corpo

Com base nas investigações da Polícia Civil, a Paraíba registra um dia histórico com o primeiro caso de condenação de criminosos no estado, por crime de homicídio sem que o corpo da vítima tenha sido localizado. Dois réus foram condenados nessa terça-feira, 03 de dezembro, a 29 anos e 32 anos de reclusão.

A vítima do caso é o jovem Pedro Gabriel, 17 anos à época, que desapareceu em novembro de 2022. No mês de dezembro, a Polícia Civil deflagrou a Operação Redenção – fruto das investigações sobre o crime – e prendeu nove pessoas suspeitas de participação no delito.

Duas delas foram a julgamento ontem e condenadas pelo Tribunal do Juri. De acordo com o delegado Bruno Germano, que presidiu as investigações, este é o primeiro caso da Paraíba em que réus são condenados por crime de assassinato mesmo sem a localização do corpo da vítima.

“Isso é perfeitamente possível, graças ao aprimoramento das técnicas de investigação que a Polícia Civil da Paraíba vem recebendo. Temos evoluído muito nesse sentido, e essas condenação são reflexo disso”, destacou o delegado. Os demais presos aguardam julgamento.

Conforme as investigações, os autores do crime são integrantes de uma facção criminosa de João Pessoa que tenta impor medo à população com ameaças e atos violentos.

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