Em Santa Rita: grupo ‘Panta’ vem forte para 2026 e objetivo é reeleger Jane e levar Emerson para Câmara Federal

O resultado das eleições municipais em Santa Rita, a terceira maior cidade da Paraíba, confirmou a força política do grupo liderado por Emerson Panta. Com a ampla vitória, o grupo “Panta” demonstra uma sólida base eleitoral que deverá ser estratégica para o pleito de 2026.

Na atual conjuntura, as prioridades do grupo incluem a reeleição da deputada estadual Jane Panta, que também conta com um forte capital político, e a possível candidatura do prefeito Emerson Panta a deputado federal. Essa articulação evidencia um planejamento político robusto, que pode reforçar ainda mais a presença do grupo no cenário estadual.

A manutenção dessa força dependerá da capacidade de articulação do grupo e da continuidade de ações que consolidem sua popularidade no município e na região.

O prefeito Emerson Panta fortalece sua posição política ao contar com o deputado federal Aguinaldo Ribeiro como um de seus principais aliados na construção de sua candidatura a deputado federal em 2026. Aguinaldo, figura de destaque na política paraibana e com influência nacional, pode oferecer suporte estratégico e articulação para ampliar o alcance da base eleitoral de Panta.

Outro fator que reforça o capital político do grupo “Panta” foi a eleição histórica em Santa Rita. Pela primeira vez, a cidade elegeu um prefeito sucessor, consolidando a força do grupo na gestão municipal. Com o apoio direto do prefeito Emerson Panta, Jackson foi eleito em 6 de outubro com 48,44% dos votos válidos, demonstrando a confiança da população no projeto político liderado por Panta.

Esse resultado reflete não apenas o êxito da administração atual, mas também a habilidade do grupo em articular um legado político sustentável. A vitória de Jackson fortalece ainda mais a base do grupo para as próximas disputas eleitorais, incluindo os projetos estaduais e federais em 2026.

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Polícia Civil cumpre mandado contra homem que usava perfil falso para publicar fotos de jornalistas paraibanas em site de conteúdo adulto

A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Crimes Cibernéticos (DECC), realizou na manhã desta sexta-feira (22) a Operação Privacidade, que cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência de um homem investigado por criar um perfil falso em uma plataforma de internet, onde publicava fotos de jornalistas paraibanas em um fórum de conteúdo adulto.

O caso ganhou repercussão após uma das vítimas descobrir suas imagens no fórum ao pesquisar por seu nome na internet. As fotos, de cunho pessoal, foram usadas sem autorização em um ambiente voltado para a disseminação de conteúdos sensuais e pornográficos.

De acordo com o delegado João Ricardo, titular da DECC, o suspeito confessou durante o interrogatório que buscava fotos e vídeos das vítimas com características mais sensuais para publicar no fórum adulto. “Agora vamos periciar os dispositivos eletrônicos apreendidos para identificar se há outros crimes. Caso sejam encontrados, ele responderá por todos na Justiça”, afirmou o delegado.

A operação reforça a importância do combate à exposição indevida de dados e imagens pessoais, que tem afetado cada vez mais vítimas em tempos de constante avanço tecnológico. Além das consequências legais, a prática pode trazer danos psicológicos e emocionais para quem tem sua privacidade violada.

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Cabo Rubem abandona grupo de Nildo de Inácio e Nôquinha e adere ao “G-10” de Tacyana em Bayeux

O vereador eleito de Bayeux, Cabo Rubem (PSB), aderiu nesta terça-feira (19) ao grupo de parlamentares aliados da prefeita eleita Tacyana Leitão (PSB) na Câmara Municipal de Bayeux. A adesão ocorreu após encontro com os vereadores Adriano Martins (Republicanos) e Adriano do Táxi (PSB).

Tacyana e o deputado estadual Felipe Leitão (PSD) anunciaram na última quarta-feira (13) os nomes que irão comandar a Câmara de Bayeux na próxima legislatura. No 1º biênio, Adriano Martins comandará o legislativo bayeuxense. Já no segundo, o comando da Casa terá à frente Adriano do Táxi.

Com a adesão de Cabo Rubem, o grupo formado por Tacyana e Felipe passa a ter o apoio de 10 dos 17 vereadores eleitos, são eles: Adriano Martins, Adriano do Táxi, Pastora Anunciada, Eloah, Jays de Nita, Berguinho Impacto Som, Jefferson Oliveira, Rosiene Sarinho e Marcelo Bandeira, além de Rubem.

Sem consultar Tacyana e Felipe, os vereadores Nildo de Inácio e Nôquinha haviam articulado a formação da mesa diretora da Câmara para os dois próximos biênios. No entanto, a articulação foi desfeita por Leitão. Nildo de Inácio e Nildo da Casa Branca seriam presidente e vice no primeiro biênio, e Nôquinha e Josauro no segundo biênio.

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STJ nega habeas corpus a filho do advogado Marcos Inácio acusado de homicídio com dolo eventual após acidente na Paraíba

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu o habeas corpus solicitado pela defesa de João Paulo Barbalho Inácio da Silva, acusado de causar o acidente automobilístico que resultou na morte do construtor Bruno Bernardino e deixou sua esposa, Priscila Raquel Melo, ferida, em novembro de 2013, no bairro do Bessa, em João Pessoa. João Paulo é filho do renomado advogado Marcos Inácio, conhecido por sua vasta rede de escritórios de advocacia espalhados pela Paraíba e outros estados.

O julgamento do caso está mantido para abril de 2024. João Paulo responde por homicídio com dolo eventual, acusado de conduzir uma caminhonete em alta velocidade e sob efeito de álcool, colidindo com o veículo do casal. O impacto lançou o carro da vítima contra o muro de um prédio, resultando na morte de Bruno e ferimentos em Priscila.

DECISÃO DO STJ

A defesa alegou que a cadeia de custódia dos vídeos utilizados na perícia foi comprometida, o que deveria invalidar as provas. No entanto, o ministro Reynaldo Soares da Fonseca, relator do caso no STJ, rejeitou o argumento, destacando que os vídeos foram devidamente analisados pelo Instituto de Polícia Científica (IPC) da Paraíba, que garantiu sua integridade técnica.

“O IPC certificou a confiabilidade das mídias por meio de técnicas de perícia digital, como o cálculo de códigos hash. Não há evidências de adulteração ou má-fé na coleta ou análise dos materiais periciais”, afirmou o ministro. Ele também enfatizou que as gravações foram disponibilizadas à defesa, assegurando o direito ao contraditório.

O magistrado destacou ainda que, além dos vídeos questionados, o conjunto probatório inclui depoimentos de testemunhas e laudos técnicos que corroboram a tese de dolo eventual. Um laudo pericial aponta que o veículo do acusado estava em alta velocidade e que o impacto do acidente foi “descomunal”, sem marcas de frenagem, anulando qualquer possibilidade de reação.

RELEMBRANDO O CASO

O acidente ocorreu em um cruzamento do bairro do Bessa, em João Pessoa, quando a caminhonete dirigida por João Paulo teria avançado a sinalização e atingido o carro do casal Bruno e Priscila. A defesa argumenta que a placa de “Pare” estava encoberta por uma árvore, que foi podada apenas no dia seguinte, e nega que João Paulo estivesse alcoolizado na ocasião.

Priscila, sobrevivente do acidente, declarou anteriormente sua expectativa de que o acusado seja responsabilizado. “Ele pode ser bonzinho como for, mas tirou a vida de um ser humano, e eu quero que ele pague por isso”, afirmou.

PRÓXIMOS PASSOS

Com a negativa do habeas corpus, o julgamento de João Paulo seguirá conforme o cronograma. Caso condenado, ele poderá enfrentar penas relacionadas à acusação de homicídio com dolo eventual, considerando que sua conduta ao dirigir em alta velocidade e supostamente embriagado teria assumido o risco de causar o acidente fatal.

Confira a decisão:

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Polícia Federal investiga explosões em Brasília como ato terrorista

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues, disse nesta quinta-feira (14) que as explosões registradas na noite de quarta-feira (13) em Brasília não representam “fato isolado” e que a unidade de investigação antiterrorismo da corporação já foi acionada para auxiliar nos trabalhos.blankblank

“Quero, inicialmente, fazer um registro da gravidade dessa situação que enfrentamos ontem. Tudo isso aponta que esses grupos extremistas estão ativos e precisam que nós atuemos de maneira enérgica – não só a Polícia Federal, mas todo o sistema de Justiça criminal”, disse.

“Entendemos que esse episódio de ontem não é um fato isolado, mas conectado com várias outras ações que, inclusive, a Polícia Federal tem investigado em período recente”, completou o diretor.

Durante coletiva de imprensa na sede da corporação em Brasília, Passos disse ainda que já determinou a abertura de inquérito policial e o encaminhamento do caso ao Supremo Tribunal Federal (STF) diante das hipóteses de atos que atentam contra o Estado Democrático de Direito e de atos terroristas.

“Estamos tratando esses casos sob essas duas vertentes e, por isso, nossa unidade antiterrorismo está atuando diretamente.”

 

Agência Brasil

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STJ autoriza cultivo de cannabis para fins medicinais; Anvisa tem 6 meses para regulamentar

A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quarta-feira (13) autorizar a importação de sementes e o cultivo de cannabis (maconha) exclusivamente para fins medicinais, farmacêuticos e industriais. blankblank

A decisão vale para o chamado cânhamo industrial (hemp), variedade de cannabis com percentual menor de 0,3% de tetrahidrocanabinol (THC), princípio psicoativo da maconha.

Durante a sessão, os ministros entenderam que a concentração não é considerada entorpecente. Dessa forma, o cultivo não pode ser restringido devido ao baixo teor de THC.

Com a decisão, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) terá prazo de seis meses para regulamentar a questão.

Por unanimidade, o resultado do julgamento foi obtido com o voto proferido pela relatora, ministra Regina Helena Costa. No entendimento da relatora, a baixa concentração de THC encontrada no cânhamo industrial não pode ser enquadrada nas restrições da Lei de Drogas, norma que define como crime a compra, porte e transporte de entorpecentes.

“Conferir ao cânhamo industrial o mesmo tratamento proibitivo imposto à maconha, desprezando as fundamentações científicas existentes entre ambos, configura medida notadamente discrepante da teleologia abraçada pela Lei de Drogas”, justificou a ministra.

Regina Helena também ressaltou que a proibição de uso da cannabis para fins medicinais prejudica a indústria nacional e impede o acesso dos pacientes aos tratamentos.

“A indústria nacional não pode produzir, mas pode importar”, completou a ministra.

A liberação da cannabis para fins medicinais foi decidida a partir de um recurso de uma empresa de biotecnologia que buscava garantir a exploração industrial no Brasil. Apesar de a importação ser autorizada pela Anvisa, os insumos se tornam caros no mercado nacional.

 

Agência Brasil

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Prefeitura de João Pessoa embarga prédio de luxo que funcionava mesmo sem licença para habitação

A Prefeitura de João Pessoa embargou, nesta quarta-feira (13), o edifício Way, um empreendimento de alto padrão localizado na Avenida Epitácio Pessoa, operado pela construtora Cobran (Brascon), por funcionar sem o “habite-se” e em desacordo com o projeto original aprovado. A decisão municipal interrompe as atividades no prédio, que vinha sendo anunciado em plataformas de aluguel de temporada, mesmo sem a licença de habitação, descumprindo determinações do Tribunal de Justiça da Paraíba e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O embargo foi executado pela Diretoria de Fiscalização da Secretaria de Planejamento (Seplan) após identificação de irregularidades no projeto. Segundo a Prefeitura, o empreendimento ultrapassou o limite de altura permitido pela legislação que regulamenta construções na região litorânea, a chamada Lei do Gabarito. A Procuradoria do Município notificou a Justiça e o Ministério Público da Paraíba (MPPB) sobre o embargo, solicitando providências legais.

Em nota, a Prefeitura detalhou o motivo da ação: “Observou-se descumprimento ao Código de Obras do Município, com modificações previstas na Lei nº1885/73, em seu artigo 14, inciso II, que estabelece embargo de obra, entre outros motivos, quando existir desacordo com o projeto em seus elementos essenciais.”

Ainda de acordo com a nota, o “habite-se” foi negado em múltiplas ocasiões devido à altura excessiva da edificação. Em algumas situações, a liberação do documento havia sido garantida por decisões judiciais, que permitiram o uso parcial do prédio.

O edifício Way, situado em Tambaú, uma das áreas mais valorizadas da cidade, é alvo de investigação do MPPB por infringir as normas da Lei do Gabarito. Apesar das restrições judiciais, o imóvel continuava a ser oferecido para aluguel de temporada em plataformas como Airbnb e Booking, com diárias superiores a R$ 600.

A Prefeitura afirma que manterá o embargo enquanto aguarda as deliberações da Justiça e do Ministério Público sobre o caso.

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