Exclusivo: Justiça da PB nega Habeas Corpus a acusado de matar estudante Alph que se encontra foragido

Enquanto segue foragido, a defesa de Abraão Avelino da Fonseca, um dos acusados de matar o estudante de filosofia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Alph, entrou com um pedido de Habeas Corpus no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).

Abraão e a Selena Samara Gomes da Silva, apontada como namorada de Alph na época do assassinato do jovem, tiveram os pedidos de prisão preventiva decretados pela Justiça em junho deste ano. Eles estão foragidos.

De acordo com o delegado Alexandre Fernandes, que investigou o caso, depoimentos apontaram que Alph foi visto pela última vez com os dois acusados. Além disso, ele informou que o carro de Selena ficou desaparecido por um período e só apareceu 10 dias após terem localizado o corpo. A perícia encontrou vestígios de sangue no veículo.

Abraão foi reconhecido, também, por um vizinho de Alph que teria visto a vítima com os acusados no dia anterior ao da morte dele.

No pedido, a defesa alega que a acusação se baseia em uma denúncia anônima e em reconhecimento fotográfico irregular. No entanto, o desembargador Joás de Brito Pereira Filho rejeitou o pedido e argumentou que a fuga do réu do distrito da culpa, por si só, “autoriza a decretação da prisão preventiva do réu, a bem da instrução criminal e da aplicação da lei penal”.

Confira a decisão:

Acórdão Caso Alph

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Criminosos que roubaram e agrediram Monsenhor Robson são presos pela Polícia Civil da PB

A Policia Civil da Paraíba, através do trabalho operacional da Delegacia de Crimes contra o Patrimônio da capital – DCCPAT, realizou no final da tarde da última sexta-feira (29/10/2021) a prisão de três indivíduos e apreensão de objetos, relacionados ao Roubo Majorado que vitimou o Monsenhor Robson Bezerra, no bairro de Gramame.

No final do mês de Setembro, indivíduos armados entraram na residência eclesiástica, no bairro de Gramame, de forma muito violenta e hostil. As investigações levaram à identificação de alguns dos envolvidos. Na tarde de hoje foram encontrados dois envolvidos no assalto, e também receptadores de objetos. Além da autuação flagrancial, fora solicitado ao Judiciário a custódia preventiva de dois indivíduos.

A DCCPAT, firme no combate ao crime patrimonial violento.

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EXCLUSIVO: Dono do Bar do Cuscuz é absolvido no caso da aglomeração em jogo do Campeonato Brasileiro no restaurante

O juiz Marcial Henrique Ferraz da Cruz, da 2ª Vara Criminal da Comarca da Capital, absolveu o empresário Jocélio Costa Barbosa, dono do Bar do Cuscuz, do crime de “fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança”, previsto no artigo 68 do Código do Consumidor e passível de pena de prisão de 6 meses e pagamento de multa.

Jocélio Costa se tornou réu após denúncia do Ministério Público da Paraíba (MPPB) referente a uma aglomeração que aconteceu no Bar do Cuscuz de João Pessoa, localizado no Cabo Branco, em um jogo do Flamengo pelo Campeonato Brasileiro.

Na época, os decretos permitiam a ocupação de apenas 50% da capacidade máxima do estabelecimento.

O magistrado rejeitou o argumento do MP de que “o acusado tinha capacidade de prever que a publicidade que ofertou era capaz de induzir os consumidores a comportarem-se de forma prejudicial a sua saúde”.

“Data venia, não passa de uma suposição, um “achismo”. Não há, sequer, indício de crime na publicização da referida propaganda, tendo em vista que, no dispositivo em questão, o legislador estabelece uma forma de publicidade que seja capaz de levar o consumidor a se comportar de forma a se prejudicar. O que não se vê no caso em tela […] Diante do exposto, com fundamento nos artigos 397, inciso III, do Código de Processo Penal, julgo IMPROCEDENTE a pretensão punitiva exposta na peça inaugural e ABSOLVO SUMARIAMENTE o acusado JOCÉLIO COSTA BARBOSA da acusação de infringência ao disposto no artigo 68 do Código de defesa do Consumidor”, sentenciou o juiz.

Confira:

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EXCLUSIVO: Justiça determina remessa de ação penal contra Romero Rodrigues, na Calvário, para a Justiça Eleitoral

A reportagem do Poder PB obteve, com exclusividade, a informação que o magistrado da 1ª vara criminal de Campina Grande, Alexandre Trineto, acabou de declinar da competência da ação penal que tramitava naquela vara, para a Justiça Eleitoral local.

O teor da decisão da segue abaixo e mais informações serão divulgadas em instantes.

Confira:

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DEU NO UOL: caso do empresário acusado de agredir menina que vendia doces no Parque Branco repercute nacionalmente

Uma adolescente de 13 anos, que vendia trufas de chocolate em uma cesta de artesanato, na orla de João Pessoa, foi acusada de “vender maconha” e foi supostamente agredida com uma bengala pelo empresário Herbet Maia, proprietário do food parque Cabo Branco. O caso ocorreu na madrugada do sábado (23). Pessoas que estavam no local se revoltaram com a situação e filmaram as cenas, que foram publicadas em redes sociais.

Nas imagens, a menina aparece sentada em um banco de uma mesa, cercada por pessoas indignadas ao presenciarem as supostas agressões físicas. Uma mulher que fez um dos vídeos relata que o empresário “agrediu a criança” e que está “todo mundo de prova”. “Ela está vendendo os docinhos dela. É revoltante”, diz.

“Não é para criança estar vendendo maconha aqui dentro, não”, acusa o empresário. A mulher que grava as imagens o questiona: “Tem prova que ela estava vendendo maconha? Tem que provar!”. O empresário negou ao UOL ter agredido a menina e se disse “chateado” com o ocorrido” (leia mais abaixo).

Hoje, o MPT-PB (Ministério Público do Trabalho) informou que está recebeu denúncia de exploração de trabalho infantil e que está investigando o caso, porém aguarda relatório do Conselho Tutelar para dar prosseguimento a apuração. O órgão informou que repassou para a Delegacia de Crimes contra a Infância, da Polícia Civil da Paraíba, que a conduta do empresário com a adolescente seja investigada pelas autoridades policiais.

A defesa da adolescente, feita pela advogada criminalista Ana Beatriz Eufrauzino, afirmou que vai ingressar representação contra o investigado pelas supostas práticas dos crimes de calúnia, difamação e lesão corporal simples.

“A vítima nos relata que estava no local com sua cestinha de produtos artesanais quando o senhor que aparece nas filmagens a atacou com a bengala, atingindo-lhe a mão que segurava a cestinha, em seguida a abordou aos berros, chamando-a de ‘maconheira’, ‘drogada’ e outras agressões verbais, e ainda imputando a ela a prática de venda de drogas no local, o que imediatamente se mostrou inverídico”, destacou a advogada da vítima.

A advogada afirmou que a adolescente está em estado de fragilidade emocional por conta da humilhação. “Ela vem sendo acolhida pela mãe, que nos buscou para que as medidas cabíveis fossem tomadas contra as agressões que a filha sofreu. Assim, a garota vem recebendo a acolhida e carinho da mãe, essenciais nesse momento tão complicado, bem como vem sendo acompanhada por equipe do Conselho Tutelar, que fora acionada após os procedimentos iniciais na Central de Flagrantes de João Pessoa”, informou.

A advogada contou que a menina e sua família vivem em situação de extrema pobreza, em um bairro da periferia de João Pessoa, “não contando com quaisquer recursos para sua subsistência ou de sua família”.

“São ao todo, seis crianças que vivem na residência aos cuidados de uma mãe solteira, que trabalha com a venda dos produtos artesanais. No momento dos fatos a mãe da menor não estava com ela. No entanto, a mãe foi ao socorro da filha assim que soube do ocorrido”, enfatizou a advogada.

A delegada Joana D’Arc Sampaio afirmou que aguarda o Conselho Tutelar ou responsáveis pela defesa da menina irem até a Delegacia de Crimes contra a Infância e Juventude para iniciar as investigações do caso. Segundo ela ninguém compareceu ontem ao local, mas a polícia vai apurar o ocorrido tão logo cheguem os documentos enviados pela Central de Flagrantes de João Pessoa, localizada no bairro João Paulo II.

A advogada que representa a menor informou que a garota irá nos próximos dias à Delegacia de Crimes Contra a Infância e Juventude para que a polícia inicie a apuração dos fatos. Segundo ela, a mãe da vítima a acionou, no sábado (23), e ela acompanhou as duas até a Central de Flagrantes de João Pessoa para que fosse requisitado o exame de corpo delito e registrasse um Boletim de Ocorrência. O exame foi realizado imediatamente no Instituto de Polícia Científica e, segundo a advogada, o laudo pericial indicou equimose (área roxa) no local atingido pela pancada.

O MPT-PB informou que a procuradora do trabalho Edlene Lins Felizardo, que estava de plantão no fim de semana, registrou uma denúncia de exploração do trabalho infantil e que acompanha o caso. Segundo o MPT-PB, a procuradora afirmou que “trata-se de um típico caso de trabalho infantil, acompanhado de várias outras violações de direitos.”

“Pelo que acompanhamos até agora, há várias violações. Primeiro, a negligência dos pais ou responsáveis legais, que deixaram a criança às duas horas da madrugada sozinha em situação de trabalho. Há outra violação que foi a conduta do suposto agressor e a outra do Parque Cabo Branco”, explicou Felizardo, que é coordenadora regional da Coordinfância (Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente).

O Conselho Tutelar informou que acompanha a família da menina desde 2018 e que eles saem aos fins de semana para vender doces na orla para angariar o sustento. Segundo o órgão, mãe e filhos vão para orla e se dividem para vender os produtos confeccionados pela família. O órgão informou que está concluindo relatório sobre a situação da família da menina para apresentar à polícia.

Outro lado

O empresário Hebert Maia disse ao UOL, na tarde de hoje, que está sendo “condenado” pelo que não fez e negou que tenha agredido a menina com a bengala. Apesar das gravações, ele também nega tenha acusado a garota de vender maconha. Maia afirmou que está elaborando uma nota, junto aos advogados dele, para se posicionar sobre o caso, que será divulgada hoje, quando obtiver o teor da denúncia do MPT-PB.

“Estão deturpando o caso. Estou sendo condenado pelo que não fiz. Não houve agressão de forma alguma. A menina entrou no meu estabelecimento, que é particular, e estava vendendo pacotes estranhos às pessoas. Vou apresentar as provas assim que o MPT se manifeste sobre o caso, inclusive sobre a exploração de trabalho infantil. Alguém foi atrás da mãe dessa menina? Alguém sabe o que essa menina já fez e tem lá no Conselho Tutelar?”, alegou o empresário.

Maia disse que “ficou muito chateado com esse julgamento que está acontecendo”, pois ele tem empresa há mais de 40 anos, sendo três empreendimentos em João Pessoa, e “prezo por famílias e seguranças das pessoas que frequentam meus estabelecimentos”, completou.

 

Informações do UOL

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EXCLUSIVO: Juiz nega outra vez revogação das medidas cautelares aplicadas a Roberto Santiago

O juiz Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior, da 1ª Vara Mista da Comarca de Cabedelo, negou a anulação das medidas cautelares impostas ao empresário paraibano Roberto Santiago no âmbito da Xeque-Mate.

“Descabe a pretensão que, ante a declaração de incompetência deste juízo, se proceda a consequente declaração de nulidade de todos os atos processuais, quer sejam instrutórios, quer sejam decisórios, haja vista que não caberá mais a este juízo realizar essa análise, mas sim à justiça eleitoral, que poderá anular ou ratificar os atos processuais ou, até mesmo, entender de modo diverso que os fatos não são afetos à sua competência e devolver os autos a este juízo. ISTO POSTO, consubstanciado nas razões acima aduzidas, não conheço do pleito formulado, reservando-me de realizar a análise dos efeitos legais para o momento oportuno. Intime-se. Cumpra-se”, sentencia.

Confira:

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Protagonismo do advogado Wilson Belchior na chapa de Kiu é confirmado pela sua integração à titularidade do Conselho Federal

O advogado Wilson Belchior, que ocupará na chapa de Kiu a privilegiada posição de conselheiro federal titular, é o idealizador da campanha de Maria Cristina.

Cearense de nascimento, Wilson Belchior conquistou seu espaço na advocacia paraibana, atuando ao lado de seu socio Caio Rocha, filho do ministro do STJ, César Asfor Rocha. O escritório de Wilson cresceu muito em razão do seu empreendedorismo e forte e aguerrida penetração em todo estado.

Sua indicação para o Conselho Federal Titular na chapa de Kiu resulta muito de sua atuação na advocacia, mas também do estímulo e do impulso financeiro sem os quais Kiu não teria sequer iniciado a campanha. Essa força de Wilson Belchior ninguém pode negar.

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