VEJA AO VIVO: Julgamento ao vivo dos réus do “golpe da hidroponia” movimenta Câmara Criminal do TJPB

A 33ª Sessão Ordinária da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, realizada na manhã desta terça-feira (23), começou a julgar os recursos dos réus envolvidos no chamado “golpe da hidroponia”, um dos maiores escândalos financeiros recentes no estado. O caso é transmitido ao vivo pelo canal do TJPB, atraindo grande interesse de vítimas e da sociedade.

A investigação revelou que a empresa Hort Agreste Hidroponia, sediada em Lagoa Seca, se apresentava como produtora de hortaliças em sistema hidropônico, mas na prática funcionava como uma pirâmide financeira. Investidores eram atraídos por contratos que prometiam retorno de até 15% ao mês e participação nos lucros futuros. Nos primeiros meses, pagamentos chegaram a ser feitos, mas eram sustentados com o dinheiro de novos aplicadores, e não da produção agrícola.

De acordo com sentenças já proferidas em primeira instância, os prejuízos ultrapassam R$ 120 milhões, atingindo mais de 670 vítimas. Os valores aplicados variavam de R$ 10 mil a R$ 125 mil, dependendo do contrato firmado. Muitos perderam todas as economias de uma vida.

Entre os réus estão Jucélio Pereira de Lacerda, apontado como administrador da empresa, além de Priscila dos Santos Silva e Nuriey Francelino de Castro. Todos tiveram prisão preventiva decretada e tiveram bens e contas bloqueados. A condenação em primeira instância, assinada pelo juiz Geraldo Emílio Porto, foi pelos crimes de estelionato continuado e associação criminosa.

Veja ao vivo:

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Cássio Cunha Lima quer Pedro vice de Cícero em 2026

Interlocutores do ex-senador Cássio Cunha Lima entraram em contato com o blog para informar que Cássio deseja que seu filho, Pedro Cunha Lima, seja o vice de Cícero Lucena em 2026.

Portanto, parece haver um impasse na família Cunha Lima.

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Pedro Cunha Lima será o vice de Efraim em 2026

O ex-deputado federal e atual presidente do PSD na Paraíba, Pedro Cunha Lima — filho do ex-senador Cássio Cunha Lima — já bateu o martelo: será o candidato a vice na chapa de Efraim Filho ao Governo da Paraíba em 2026.

Pedro tem confidenciado a decisão aos aliados mais próximos.

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PERGUNTAR NÃO OFENDE: João detona PECs da Blindagem e da Anistia. Com esse discurso, como pode continuar aliado de Hugo Motta e do Republicanos?

Depois de muito silêncio, João Azevêdo (PSB) finalmente se pronunciou sobre as PECs da Blindagem e da Anistia, que levaram milhares às ruas no último domingo em João Pessoa, Campina Grande e em todas as capitais brasileiras. E o governador não economizou nas palavras:

“Foi muito importante que a população tivesse se posicionado, até porque essas duas PECs, eu já disse isso publicamente, elas vão de encontro a uma, eu diria no mínimo, do bom senso. Você não pode ter a criação de caixas de pessoas privilegiadas.”

Até aqui, perfeito. João ecoa a indignação das ruas e se coloca no campo do bom senso. O problema é o detalhe incômodo que acompanha esse discurso: o maior patrocinador das tais PECs é justamente o seu aliado mais próximo, Hugo Motta (Republicanos), presidente da Câmara dos Deputados. Foi ele quem pautou a urgência da PEC da Anistia e conduziu a aprovação da PEC da Blindagem.

Ou seja, João condena o remédio, mas continua de mãos dadas com o farmacêutico. E não só com Hugo: o Republicanos inteiro segue peça-chave da engrenagem eleitoral que o governador articula para 2026, com Lucas Ribeiro (PP) a governador e Nabor Wanderley (Republicanos), pai de Hugo, como pré-candidato ao Senado.

Fica a pergunta inevitável: até onde vai essa convivência entre o discurso e a prática? Como João pode se apresentar como crítico das PECs e, ao mesmo tempo, depender politicamente de quem as defende?

João tenta equilibrar-se num palanque em que o PSB se mistura ao Republicanos como se não houvesse contradição. Mas, nesse jogo, ou ele perde a autoridade moral do discurso ou arrisca estremecer a aliança que sustenta seu projeto ao Senado.

Perguntar não ofende: com esse discurso contra as PECs, como João Azevêdo pode continuar aliado de Hugo Motta e do Republicanos?

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EXCLUSIVO: MP pede embargo imediato de prédio de luxo, com 180 apartamentos, que desrespeita a lei do gabarito na Orla de Cabedelo

O Ministério Público da Paraíba ajuizou uma Ação Civil Pública pedindo o embargo imediato das obras de um empreendimento imobiliário em Cabedelo, na Região Metropolitana de João Pessoa. O prédio, com 180 apartamentos, estaria sendo construído em desacordo com os limites de gabarito definidos pela Lei Complementar Municipal nº 087/2024 e pela Constituição Estadual, em área de proteção da orla marítima. O valor da causa foi estimado em R$ 10 milhões.

De acordo com a petição apresentada à 3ª Vara Mista de Cabedelo, a construtora Dimensional Construções LTDA descumpriu embargo administrativo anterior e seguiu com a execução da obra, mesmo após comprometer-se, em audiência extrajudicial no Ministério Público, a suspender as atividades. O órgão ressalta que a postura da empresa demonstra “incompatibilidade com a seriedade e gravidade das irregularidades constatadas”, configurando risco concreto de dano ambiental e urbanístico.

O Ministério Público pede que as obras sejam integralmente embargadas, que as licenças eventualmente concedidas sejam suspensas e que sejam aplicadas sanções pecuniárias diárias em caso de descumprimento da ordem judicial. Além disso, o MP requer que a construtora seja proibida de comercializar ou alienar novas unidades do empreendimento até o julgamento final da ação.

Segundo o promotor Francisco Bergson Gomes Formiga Barros, a situação revela “flagrante desrespeito à ordem urbanística e ao princípio da legalidade administrativa”, exigindo resposta rápida do Judiciário para preservar o interesse público. A ação busca impedir o agravamento do dano ambiental e conter a consolidação de uma obra considerada manifestamente ilegal em uma das áreas mais valorizadas da orla de Cabedelo.

Confira:

Petição (3)

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Herdeiro da família Miranda trava competição nacional de paraciclismo e manda todo mundo “se foder”

O empresário Júnior Miranda, dono de um restaurante no Bosque dos Sonhos, em João Pessoa, neto e herdeiro do empresário Paulo Miranda, já falecido, atrapalhou a realização da terceira etapa da Copa Brasil de Paraciclismo de Estrada 2025, na manhã deste domingo (21).

O Junior Miranda estacionou sua caminhonete no meio da pista de prova e impediu o prosseguimento da competição. Ele reagiu com agressividade.

“Está aí o carro, pode rebocar e vão se f*der”, disse ele, conforme relataram testemunhas ao @blogmauriliojunior.

Após o ato, o homem entrou em seu estabelecimento. Ainda segundo apurado pelo blog, as forças de segurança não conseguiram retirá-lo do local, nem remover o veículo a tempo de evitar o prejuízo aos atletas.

Com Blog de Maurílio Júnior.

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Prefeito de Pirpirituba barra obra de asfaltamento em diversas ruas prejudicando moradores e a própria cidade

Uma decisão polêmica do prefeito de Pirpirituba, Danilo Rocha, vem gerando revolta entre moradores da cidade. O gestor, que faz oposição ao governador do Estado, impediu a execução de obras de asfaltamento em ruas do Centro e do bairro da Caixa D’Água, que seriam realizadas através do programa Travessias Urbanas, do Governo da Paraíba.

As máquinas já estavam na cidade prontas para iniciar os serviços, mas tiveram que ser retiradas após a negativa do prefeito em autorizar as intervenções. O asfaltamento traria melhorias diretas para a população, garantindo mobilidade, segurança no tráfego e desenvolvimento urbano.

Moradores relataram decepção com a postura do gestor e cobram uma mudança imediata. De forma extraoficial, Danilo Rocha teria justificado a paralisação alegando que faria serviços de drenagem em algumas antes do asfaltamento, mas até hoje nenhum projeto foi apresentado nesse sentido.

Fontes internas apontam que o real motivo da atitude foi político: o prefeito teria ficado contrariado pelo fato de o grupo de oposição ter viabilizado a conquista do asfalto para o município.

Essa não é a primeira vez que o gestor é acusado de abuso de poder. Em episódio recente, não autorizou a construção de uma passagem molhada na comunidade de Várzea Comprida, mesmo com os recursos já assegurados. Além disso, tentou impedir a realização de uma festa organizada por opositores políticos, mas acabou derrotado pela Justiça.

Lideranças locais criticaram duramente a decisão. O ex-candidato a vice-prefeito Anderson Fernandes, ao lado dos vereadores Ricarlleson, Gil de Lulu e Ronaldinho, lamentaram a postura de Danilo Rocha:
— O prefeito persegue quem não está ao lado de seu projeto de poder. Enquanto isso, Pirpirituba fica sem obras importantes e a população paga o preço por essa política atrasada, declararam.

Para os moradores, o bloqueio às obras representa mais atraso e prejuízo para a cidade, que poderia estar colhendo os benefícios de um investimento público garantido pelo Governo do Estado.

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