O prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) segue afundando Campina Grande em um buraco sem fundo.
Depois de atrasar salários, empurrar fornecedores ao colapso e transformar a gestão em um campo de ruínas administrativas, Bruno precisou implorar mais uma vez em Brasília o socorro político dos senadores Efraim Filho (União Brasil) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB) — dois parlamentares que já estão à beira da exaustão de tanto apagar os incêndios provocados pela incompetência e desorganização crônicas da Prefeitura.
A Secretaria de Saúde de Campina Grande informou, nesta quinta-feira (6), que somente os salários de setembro dos prestadores começaram a ser pagos.
Outubro segue sem previsão, e os únicos que receberão agora são efetivos e comissionados — ou seja, a tropa ligada à estrutura do poder.
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) já havia entrado com Ação Civil Pública para forçar a Prefeitura a pagar os atrasados, tamanha a calamidade no setor.
Mesmo assim, o secretário Dunga Júnior confirmou, sem qualquer constrangimento, que o dinheiro só apareceu graças à ajuda direta dos senadores, admitindo que a gestão só se mantém de esmolas políticas.
E o mais absurdo: a Câmara Municipal aprovou recentemente mais uma suplementação orçamentária de R$ 96 milhões, e mesmo assim a Prefeitura segue alegando que não tem dinheiro.
Ou seja: o caixa está seco, os vereadores estão apenas remanejando orçamentos fantasmas, e a cidade vive à espera de emendas e favores políticos para cumprir obrigações básicas como pagar salários.
Campina Grande, que já foi símbolo de eficiência e orgulho administrativo, hoje vive de pires na mão, dependendo de telefonema em Brasília para não desabar de vez.
A gestão Bruno Cunha Lima virou um amontoado de improvisos, desculpas e rombos, e ninguém dentro da Prefeitura tem coragem de dizer onde está o dinheiro que foi suplementado.
O caos financeiro é absoluto.
A máquina pública está travada, o funcionalismo humilhado, e o prefeito reduzido a pedinte institucional — sobrevivendo de socorros pontuais enquanto a cidade derrete.
RESUMO DO DESASTRE:
• Só pagou setembro e ainda deve outubro.
• MPPB aciona a Justiça por atrasos generalizados.
• R$ 96 milhões em suplementação sumiram no ar.
• Efraim e Veneziano bancando a incompetência da gestão.
• Prefeitura vive de socorro político e remendos.
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Campina Grande sangra nas mãos de Bruno Cunha Lima.
Sem controle, sem transparência e sem vergonha.


