Defesa de Leo Madeira alega perseguição política e ilegalidade na prisão do vereador de Cruz do Espírito Santo

Após a prisão do vereador Leo Madeira, de Cruz do Espírito Santo, por porte ilegal de arma de fogo e posse de um veículo com chassi adulterado, a defesa do parlamentar divulgou uma nota à imprensa contestando a legalidade da detenção e alegando perseguição política às vésperas das eleições.

Na nota, os advogados Joallyson Guedes Resende e Igor Guimarães Lima afirmam que a prisão é injusta e baseada em uma denúncia anônima, sem provas concretas. Segundo a defesa, a ação policial teria como objetivo prejudicar a candidatura de Leo Madeira à reeleição e manchar sua imagem pública.

De acordo com a defesa, o vereador foi alvo de uma busca e apreensão sem justificativas legais adequadas, e, quando nada foi encontrado, ele foi preso sob a acusação de porte ilegal de arma e adulteração de um veículo alugado. A nota enfatiza que a polícia não realizou perícia no veículo antes de afirmar a suposta irregularidade, o que, segundo os advogados, teria induzido a imprensa e a população a erro. A defesa também informou que já apresentou todos os documentos da locadora, comprovando a regularidade do carro.

Além disso, Leo Madeira teria posse autorizada da arma e uma guia de tráfego, sendo atirador esportivo registrado como CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador). A defesa alega que a prisão faz parte de uma tentativa de criminalizar os CACs e interferir no processo eleitoral.

Os advogados afirmaram ainda que já impetraram um Habeas Corpus para contestar a prisão, apresentando documentos e provas nas redes sociais do vereador para garantir que a verdade seja conhecida. Eles pediram que os eleitores não se deixem influenciar pelas “tramas políticas” que, segundo eles, envolvem a polícia e a oposição.

Leo Madeira continua preso após a audiência de custódia realizada hoje, onde a Justiça decidiu manter sua detenção. A defesa permanece confiante de que a verdade prevalecerá e que o vereador poderá retomar sua campanha em breve.

Confira a nota na íntegra:

Nota à Imprensa

A defesa do vereador Leo Madeira esclarece que sua prisão é injusta e parte de uma perseguição política na semana das eleições, tentando prejudicar sua candidatura e manchar sua imagem.
Primeiro, houve uma busca e apreensão baseada apenas em uma denúncia anônima, sem provas, o que é entendimento já pacificado de ilegalidade. Quando nada foi encontrado, prenderam o vereador num suposto flagrante por porte ilegal de arma e adulteração do chassi de um carro alugado. A polícia não fez a perícia do carro e já afirmou irregularidade, levando em erro a imprensa e a população. O veículo é regular, e a defesa já apresentou todos os documentos da locadora. Além disso, Leo Madeira tem autorização para a posse da arma e guia de tráfego, sendo atirador esportivo (CAC).
A prisão faz parte de uma tentativa de interferir nas eleições e criminalizar os CACs. Para que não reste dúvidas, a defesa fez questão de expor todos os documentos e provas, compartilhando nas redes sociais do candidato, para que a verdade seja conhecida, impetrando Habeas Corpus em face de decisão que se reveste de ilegalidades.
Por fim, a defesa pede que os eleitores não se deixem enganar pelas tramas políticas envolvendo a polícia e a oposição. No próximo domingo, confiem que a verdade sempre prevalecerá, e que Leo continuará firme em sua luta por um futuro melhor para todos.

Defesa de Leo Madeira

Joallyson Guedes Resende, OAB/PB 16.427

Igor Guimarães Lima, OAB/PB 22.472

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Após audiência de custódia, Justiça mantém prisão de vereador de Cruz do Espírito Santo preso com arma e carro roubado

Após uma audiência de custódia realizada na tarde de ontem, a Justiça decidiu manter a prisão do vereador Leo Madeira (PSB), de Cruz do Espírito Santo, que preso no último sábado por porte ilegal de arma de fogo e por estar em posse de um veículo com restrição de roubo.

Ao ser preso, Leo Madeira foi inicialmente encaminhado para a Delegacia de Santa Rita. Posteriormente, ele foi transferido para a Cidade da Polícia Civil, em João Pessoa, de onde foi levado ao Fórum Criminal para a audiência de custódia.

Durante a audiência, o juiz analisou as evidências apresentadas pela polícia, que incluíam a arma apreendida e o veículo com chassi adulterado. A decisão de manter a prisão foi tomada devido à gravidade das acusações, que incluem não apenas o porte ilegal da arma, mas também a situação do veículo, que apresentava restrições relacionadas a roubo e ainda, o magistrado levou em conta a ficha criminal do parlamentar

A defesa do vereador ainda não se pronunciou sobre a decisão da Justiça, mas a expectativa é que apresentem recursos nos próximos dias. O caso gerou grande repercussão em Cruz do Espírito Santo, onde Léo Madeiras é uma figura pública de destaque e estava em plena campanha para a reeleição.

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Presidente da Câmara de Curral de Cima, João Ribeiro será ouvido hoje em investigação contra ele por assédio sexual e ameaça

O caso envolvendo o presidente da Câmara de Curral de Cima, João Ribeiro da Silva Neto, que está sendo acusado de assediar e ameaçar Andressa Aline Lira da Silva, moradora da cidade, ganhou novos desdobramentos. No último sábado, a vítima, seu marido e duas testemunhas foram ouvidas por uma delegada mulher, após intimação da Polícia Civil. As declarações fazem parte do inquérito instaurado para investigar as graves acusações contra o vereador.

Segundo informações, João Ribeiro está intimado para ser ouvido na manhã de hoje. Ele terá a oportunidade de apresentar sua versão dos fatos diante da autoridade policial. A denúncia, que veio à tona no fim de setembro, tem gerado grande repercussão em toda a Paraíba, movimentando a opinião pública e autoridades.

O caso começou quando Andressa relatou que o vereador, que frequentava sua casa e tinha uma relação de amizade com sua família, tentou se aproveitar da confiança que gozava e assediá-la durante uma viagem, no final de 2023. A situação se agravou recentemente, quando João Ribeiro teria ameaçado o marido da vítima, o que levou a família a registrar um Boletim de Ocorrência.

Agora, com o depoimento das testemunhas e a oitiva do presidente da Câmara, as investigações seguem em andamento. A expectativa é de que novos detalhes sejam revelados após o interrogatório de João Ribeiro, que acontece nesta manhã.

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Vereador Leo Madeira, de Cruz do Espírito Santo, é preso com com arma de fogo e carro com chassi adulterado

O vereador de Cruz do Espírito Santo e candidato à reeleição, Leo Madeira, foi preso na tarde de ontem em uma operação policial. Durante a ação, as autoridades apreenderam uma arma de fogo em posse do vereador, que não possuía o porte legal para transportá-la, além de um carro com chassi adulterado que estava em sua posse.

A prisão ocorreu durante uma abordagem de rotina, quando a polícia identificou irregularidades tanto na documentação quanto na identificação do veículo, que apresentava sinais de adulteração. Ao realizarem uma busca mais minuciosa, os policiais também encontraram a arma de fogo, agravando a situação.

Leo Madeira é um dos vereadores mais conhecidos da cidade e estava em plena campanha pela sua reeleição. Com a prisão, o futuro político do vereador se complica, já que ele poderá enfrentar acusações graves que podem interferir diretamente em sua campanha e em seu mandato.

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Candidato a prefeito de Santa Rita diz que foi expulso de debate e acusa rádio 100.5 de favorecer Nilvan Ferreira

O candidato a prefeito de Santa Rita pelo PSOL, Jodson Júnior, revelou, em vídeo divulgado após o debate realizado na rádio 100.5 FM, que foi vítima de uma série de manobras para impedi-lo de participar do evento. Segundo Jodson, a proprietária da rádio, Raquel Maroja, ordenou sua retirada do local, dificultando sua participação e comprometendo a isonomia entre os candidatos. O candidato destacou que, ao contrário dele, Nilvan Ferreira, candidato apoiado pela emissora, teve privilégios durante o evento.

“Infelizmente, a rádio 100.5 tem um posicionamento partidário. A senhora Raquel Maroja me convidou a me retirar, mesmo sabendo que eu estava preparado para desmascarar Nilvan Ferreira, o candidato forasteiro”, afirmou o candidato do PSOL.

Jodson relata que foi impedido de utilizar uma sala para reuniões com sua equipe, sendo deixado no corredor da emissora, sem as condições necessárias para preparar sua participação no debate. Enquanto isso, Nilvan Ferreira foi recepcionado de maneira festiva e teve acesso facilitado à rádio, mostrando, segundo o candidato, o favorecimento explícito da emissora.

“A rádio claramente está fechada com Nilvan Ferreira, e isso ficou claro com os privilégios que ele teve. Enquanto eu e os outros candidatos respeitamos as regras e entramos pela parte de trás, Nilvan foi recebido pela entrada principal, com toda a festa preparada para ele”, denunciou Jodson.

O candidato também expôs que um de seus assessores, cujo nome havia sido previamente enviado para a rádio, foi vetado por integrantes da campanha de Nilvan Ferreira, algo que ele considera inadmissível em um processo democrático. “Isso mostra como a rádio 100.5 está comprometida em eleger Nilvan Ferreira, desrespeitando os demais candidatos e o povo de Santa Rita”, destacou.

O candidato já anunciou que irá buscar seus direitos no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), exigindo uma retratação da rádio e um direito de resposta. “O que fizeram comigo foi um ataque direto à democracia. Não vou desistir, vamos procurar o TRE para que isso não passe impune”, concluiu Jodson Júnior, que reafirmou sua determinação em continuar lutando por uma Santa Rita mais justa.

A atitude da rádio 100.5 e a maneira como o debate foi conduzido levantam questionamentos sobre a imparcialidade do processo eleitoral em Santa Rita. O episódio reforça as críticas de que a emissora, pertencente à Raquel Maroja, está claramente comprometida em apoiar a candidatura de Nilvan Ferreira, comprometendo o equilíbrio do pleito.

Confira a denúncia:

 

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Nilvan Ferreira abandona debate em Santa Rita e comprova que sua participação era apenas para atacar Jackson, líder nas pesquisas

O debate realizado na rádio 100.5 de Santa Rita, neste sábado (28), terminou de forma inesperada e polêmica com a retirada do candidato a prefeito Nilvan Ferreira (Republicanos) do evento. O que deveria ser uma oportunidade para a apresentação de propostas e discussão de ideias acabou expondo que a verdadeira intenção de Nilvan era atacar o principal adversário na corrida eleitoral, Jackson Alvino (PP), que lidera as pesquisas de intenção de voto.

A ausência de Jackson no debate já havia sido justificada previamente por sua assessoria jurídica. Nos bastidores, é sabido que a rádio que pertence a Raquel Maroja tem feito campanhada velada em prol de Nilvan Ferreira e a condução do debate poderia ser prejudicada por uma linha editoral tendenciosa em prol de Nilvan.

Ao saber que Jackson não estaria presente, Nilvan Ferreira optou por abandonar o debate ao vivo, deixando de lado a oportunidade de expor suas propostas e desrespeitando os demais candidatos, além da população de Santa Rita, que acompanhava o evento com expectativas. Sua saída inesperada deixou claro que o propósito de sua ida ao debate era atacar o candidato Jackson, e não apresentar soluções para a cidade.

A retirada de Nilvan não apenas frustrou os ouvintes, mas também deixou evidente a falta de compromisso com um debate democrático e respeitoso. Ao não aproveitar a ocasião para discutir suas ideias com os outros candidatos presentes, Nilvan demonstrou que seu foco estava apenas em um embate direto com Jackson, sem uma verdadeira disposição de dialogar com a população ou os demais concorrentes.

A postura de Nilvan e o ambiente criado pela rádio 100.5, considerada parcial, reforçaram a percepção de que o debate havia sido transformado em uma armadilha para favorecer um candidato em detrimento de outro. A decisão de Jackson de não participar, dada a evidente falta de imparcialidade do evento, mostrou-se acertada, já que a retirada de Nilvan expôs sua falta de interesse em debater soluções reais para os desafios de Santa Rita.

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Construtora tem pedido de retomada de obra negado por descumprir Lei do Gabarito em João Pessoa

O Poder Judiciário da Paraíba, por meio da 3ª Câmara Cível, decidiu nesta quarta-feira (25), manter a negativa de Habite-se para a empresa Bossa Design Empreendimento de Hotelaria Ltda, que está construindo um empreendimento em desacordo com a Lei do Gabarito e as normas do Plano Diretor Municipal de João Pessoa. O relator do processo, desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, indeferiu o pedido da construtora para retomar as obras, apontando que as irregularidades urbanísticas ainda não foram sanadas.

A ação, promovida pelo Município de João Pessoa, sustenta que a obra não respeitou os recuos frontal e lateral aprovados no projeto original, além de ter utilizado tapumes inadequados que bloqueavam o passeio público, desobedecendo a distância mínima de 1,25 metros destinada à passagem de pedestres. Diversos autos de infração foram emitidos pela Secretaria de Planejamento (SEPLAN) desde 2021, resultando no embargo e interdição da obra em 2024.

Em sua defesa, a Bossa Design argumentou que todas as irregularidades apontadas haviam sido corrigidas, pedindo a retomada imediata das construções. No entanto, a análise dos documentos pela SEPLAN demonstrou que a correção das infrações não havia sido plenamente comprovada. O município, por meio de manifestação oficial, contestou o acordo proposto pela construtora, enfatizando a necessidade de nova inspeção técnica no local.

O desembargador Marcos Cavalcanti reforçou em sua decisão que, diante das divergências apresentadas e da persistência das infrações urbanísticas, não seria prudente autorizar a liberação da obra sem uma inspeção completa e definitiva. Além disso, o magistrado destacou a importância do cumprimento integral das normas de urbanismo para a segurança e bem-estar da população.

Com a decisão, a construtora permanece proibida de realizar qualquer nova obra no local até que as pendências legais sejam resolvidas. Caso contrário, poderá ser obrigada a demolir as partes do imóvel em desacordo com a legislação vigente.

Confira:

2024-09-26T18-44-23-Decisão

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