Justiça Eleitoral suspende pesquisa em Curral de Cima por indícios de irregularidades

A Justiça Eleitoral da 60ª Zona, com sede em Jacaraú, suspendeu a divulgação de uma pesquisa eleitoral que teria sido contratada pela oposição em Curral de Cima, sob alegações de fraude e manipulação de dados. A decisão foi emitida pelo juiz Eduardo Roberto de Oliveira Barros Filho, após a constatação de irregularidades na pesquisa registrada sob o número PB-08580/2024.

Segundo a representação apresentada pela coligação “O Trabalho Não Pode Parar” (PP/MDB), a pesquisa trazia diversas falhas que comprometiam sua legalidade e confiabilidade, entre elas a ausência de informações sobre o contratante, divergências significativas em relação ao plano amostral, e falhas na estratificação econômica dos entrevistados. Há indícios de que a pesquisa teria sido manipulada para beneficiar o candidato da oposição, Adjamir, colocando-o à frente de Paulo Queiroz, candidato da situação.

A Justiça Eleitoral, ao analisar os documentos, encontrou fortes indícios de fraude no levantamento, como o uso de uma empresa sem histórico de atuação na região e com pouco tempo de existência. Além disso, práticas semelhantes de manipulação de dados eleitorais foram observadas em outras zonas eleitorais próximas, levantando suspeitas adicionais.

Diante dessas evidências, a Justiça suspendeu a divulgação da pesquisa e enviou o caso ao Ministério Público Eleitoral para apuração detalhada. O juiz determinou ainda que o suposto contratante da pesquisa fosse intimado para confirmar a contratação do serviço e apresentasse uma declaração oficial.

A medida visa garantir a lisura do processo eleitoral, impedindo que pesquisas manipuladas possam influenciar o comportamento dos eleitores e comprometer a transparência da eleição. O descumprimento da decisão poderá resultar em uma multa de R$ 100 mil.

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Denúncia: contratados por candidato de oposição, policiais fora de serviço ameaçam eleitores em Curral de Cima

A cidade de Curral de Cima, no Litoral Norte da Paraíba, vive momentos de tensão e apreensão após denúncias de que policiais fora de serviço estariam atuando como milícia para intimidar eleitores. De acordo com informações recebidas, esses policiais, supostamente armados e realizando abordagens pela cidade, estariam a serviço de um candidato local.

O nome do político envolvido seria Adjamir Souza, cunhado do ex-deputado estadual Ricardo Barbosa. A denúncia afirma que os policiais teriam sido contratados para realizar blitzes e revistas, abordando moradores de forma intimidadora e ameaçadora. Relatos indicam que os agentes estão fortemente armados, o que tem gerado medo e incerteza entre os eleitores de Curral de Cima, que se veem acuados no período que antecede a eleição.

As imagens que circulam nas redes sociais e em grupos de mensagens mostram a atuação dos policiais nas ruas da cidade, reforçando as alegações de que a ação é coordenada e planejada para influenciar o processo eleitoral.

Essa situação foi denunciada às autoridades competentes, e a Justiça Eleitoral já foi acionada para apurar os fatos. Além disso, algumas pessoas já procuraram a delegacia local para registrar queixa contra as abordagens. A comunidade espera uma resposta rápida e firme para que o clima de segurança seja restabelecido e que o direito ao voto livre e consciente seja garantido.

A população de Curral de Cima aguarda com ansiedade o desfecho dessas investigações, enquanto cresce o temor de que as ações intimidatórias possam interferir no processo democrático da cidade.

Confira imagens e vídeos:

 

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Candidato a prefeito da oposição em Curral de Cima, Adjamir Souza, é acusado de montar esquema de intimidação com seguranças armados

Adjamir Souza, candidato a prefeito da oposição em Curral de Cima, está envolvido em uma grave acusação de intimidação eleitoral. O político teria organizado um esquema com seguranças armados para pressionar e coagir eleitores da cidade. A ação, que teria como objetivo influenciar o pleito, já foi denunciada à Justiça Eleitoral.

Vídeos que circulam nas redes sociais registram a presença de homens armados, supostamente contratados pela campanha de Adjamir, circulando pela cidade em uma atitude considerada intimidadora. Moradores relatam o clima de medo instalado nas ruas e nas comunidades de Curral de Cima, onde o uso de força para pressionar eleitores está causando grande preocupação.

A Justiça Eleitoral já foi formalmente comunicada sobre o caso, e investigações foram iniciadas para apurar os fatos. Algumas pessoas envolvidas no episódio ou afetadas pela ação já começaram a se dirigir à delegacia para prestar depoimentos e formalizar queixas. O Ministério Público Eleitoral também deve acompanhar a apuração, visto que a intimidação de eleitores constitui uma grave violação das regras eleitorais.

Se comprovado, o uso de seguranças armados para coagir a população poderá ter consequências sérias para Adjamir Souza, podendo resultar em ações judiciais que comprometam sua candidatura. A população de Curral de Cima agora aguarda os desdobramentos das investigações, que visam garantir um processo eleitoral justo e livre de qualquer tipo de intimidação.

Confira os vídeos:

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Prefeito Emerson Panta confia que decisão judicial sobre contrato de gestão anterior será reformada em instância superior

O prefeito de Santa Rita, Emerson Panta, se pronunciou nesta terça-feira (2) sobre decisão judicial envolvendo o pagamento de um contrato da gestão anterior, referente a uma chamada escolar emergencial. O gestor explicou que, ao assumir o cargo, encontrou as escolas municipais fechadas por dois anos consecutivos, o que exigiu medidas urgentes para reabrir as instituições e garantir o retorno das crianças às salas de aula.

De acordo com o prefeito, todas as ações tomadas, inclusive o uso de publicidade para informar os pais sobre a reabertura das escolas, foram necessárias para resolver o problema herdado da administração anterior. “Quando assumi a Prefeitura de Santa Rita, nossas crianças estavam fora das escolas. Utilizamos todos os recursos necessários para garantir que as escolas estivessem prontas para receber os alunos novamente”, declarou.

O gestor afirmou estar confiante de que a decisão será revertida em recurso que será apresentado por sua defesa. Ele ressaltou que o Tribunal de Contas já analisou e aprovou, por maioria, todas as suas contas, reforçando sua tranquilidade em relação ao caso. “Assim como em 2016, quando também enfrentei tentativas de confundir a opinião pública, acredito que a justiça prevalecerá novamente”, afirmou.

A defesa do prefeito já está preparando o recurso para buscar a reversão da decisão.

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Paulo Queiróz lidera com folga em Curral de Cima com 15 pontos à frente de Adjamir

A mais recente pesquisa realizada pelo Instituto SETA em parceria com o Polêmica Paraíba, divulgada nesta quarta-feira (2), coloca Paulo Queiróz (PP) na liderança da corrida eleitoral em Curral de Cima com quase 15 pontos percentuais de vantagem sobre seu principal adversário, o ex-vereador Adjamir (PSB). A pesquisa, realizada em 27 de setembro de 2024, entrevistou 500 eleitores e apresenta uma margem de erro de 4 pontos percentuais para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.

Registrada no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) sob o número PB-00320/2024, a pesquisa faz parte do projeto mais inovador de levantamento de intenções de voto no estado, conduzido pelo Polêmica Paraíba e o Instituto SETA.

Cenário político

Na disputa municipal, Paulo Queiróz, ex-secretário e candidato à sucessão do atual prefeito Totó Ribeiro (PP), conta com o apoio de importantes figuras políticas, incluindo os deputados Danielle do Vale e Aguinaldo Ribeiro, além da senadora Daniella Ribeiro. Por outro lado, Adjamir, ex-vereador, reúne o apoio dos deputados João Gonçalves e Gervásio Maia, do senador Efraim Filho e do governador João Azevêdo.

Números da pesquisa estimulada

De acordo com o levantamento, Paulo Queiróz lidera com 45,3% das intenções de voto, enquanto Adjamir aparece com 31,3%, uma diferença de 14 pontos percentuais.

Além disso, 17,8% dos eleitores afirmaram que ainda não decidiram seu voto ou preferiram não responder, e 5,8% declararam que irão votar em branco ou anular seus votos.

Essa nova amostra confirma a tendência de crescimento de Paulo Queiróz na reta final da campanha, consolidando-o como o favorito para vencer a disputa.

A pesquisa segue como um importante termômetro para o eleitorado de Curral de Cima, oferecendo um panorama claro da corrida eleitoral no município.

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Defesa de Leo Madeira alega perseguição política e ilegalidade na prisão do vereador de Cruz do Espírito Santo

Após a prisão do vereador Leo Madeira, de Cruz do Espírito Santo, por porte ilegal de arma de fogo e posse de um veículo com chassi adulterado, a defesa do parlamentar divulgou uma nota à imprensa contestando a legalidade da detenção e alegando perseguição política às vésperas das eleições.

Na nota, os advogados Joallyson Guedes Resende e Igor Guimarães Lima afirmam que a prisão é injusta e baseada em uma denúncia anônima, sem provas concretas. Segundo a defesa, a ação policial teria como objetivo prejudicar a candidatura de Leo Madeira à reeleição e manchar sua imagem pública.

De acordo com a defesa, o vereador foi alvo de uma busca e apreensão sem justificativas legais adequadas, e, quando nada foi encontrado, ele foi preso sob a acusação de porte ilegal de arma e adulteração de um veículo alugado. A nota enfatiza que a polícia não realizou perícia no veículo antes de afirmar a suposta irregularidade, o que, segundo os advogados, teria induzido a imprensa e a população a erro. A defesa também informou que já apresentou todos os documentos da locadora, comprovando a regularidade do carro.

Além disso, Leo Madeira teria posse autorizada da arma e uma guia de tráfego, sendo atirador esportivo registrado como CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador). A defesa alega que a prisão faz parte de uma tentativa de criminalizar os CACs e interferir no processo eleitoral.

Os advogados afirmaram ainda que já impetraram um Habeas Corpus para contestar a prisão, apresentando documentos e provas nas redes sociais do vereador para garantir que a verdade seja conhecida. Eles pediram que os eleitores não se deixem influenciar pelas “tramas políticas” que, segundo eles, envolvem a polícia e a oposição.

Leo Madeira continua preso após a audiência de custódia realizada hoje, onde a Justiça decidiu manter sua detenção. A defesa permanece confiante de que a verdade prevalecerá e que o vereador poderá retomar sua campanha em breve.

Confira a nota na íntegra:

Nota à Imprensa

A defesa do vereador Leo Madeira esclarece que sua prisão é injusta e parte de uma perseguição política na semana das eleições, tentando prejudicar sua candidatura e manchar sua imagem.
Primeiro, houve uma busca e apreensão baseada apenas em uma denúncia anônima, sem provas, o que é entendimento já pacificado de ilegalidade. Quando nada foi encontrado, prenderam o vereador num suposto flagrante por porte ilegal de arma e adulteração do chassi de um carro alugado. A polícia não fez a perícia do carro e já afirmou irregularidade, levando em erro a imprensa e a população. O veículo é regular, e a defesa já apresentou todos os documentos da locadora. Além disso, Leo Madeira tem autorização para a posse da arma e guia de tráfego, sendo atirador esportivo (CAC).
A prisão faz parte de uma tentativa de interferir nas eleições e criminalizar os CACs. Para que não reste dúvidas, a defesa fez questão de expor todos os documentos e provas, compartilhando nas redes sociais do candidato, para que a verdade seja conhecida, impetrando Habeas Corpus em face de decisão que se reveste de ilegalidades.
Por fim, a defesa pede que os eleitores não se deixem enganar pelas tramas políticas envolvendo a polícia e a oposição. No próximo domingo, confiem que a verdade sempre prevalecerá, e que Leo continuará firme em sua luta por um futuro melhor para todos.

Defesa de Leo Madeira

Joallyson Guedes Resende, OAB/PB 16.427

Igor Guimarães Lima, OAB/PB 22.472

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Após audiência de custódia, Justiça mantém prisão de vereador de Cruz do Espírito Santo preso com arma e carro roubado

Após uma audiência de custódia realizada na tarde de ontem, a Justiça decidiu manter a prisão do vereador Leo Madeira (PSB), de Cruz do Espírito Santo, que preso no último sábado por porte ilegal de arma de fogo e por estar em posse de um veículo com restrição de roubo.

Ao ser preso, Leo Madeira foi inicialmente encaminhado para a Delegacia de Santa Rita. Posteriormente, ele foi transferido para a Cidade da Polícia Civil, em João Pessoa, de onde foi levado ao Fórum Criminal para a audiência de custódia.

Durante a audiência, o juiz analisou as evidências apresentadas pela polícia, que incluíam a arma apreendida e o veículo com chassi adulterado. A decisão de manter a prisão foi tomada devido à gravidade das acusações, que incluem não apenas o porte ilegal da arma, mas também a situação do veículo, que apresentava restrições relacionadas a roubo e ainda, o magistrado levou em conta a ficha criminal do parlamentar

A defesa do vereador ainda não se pronunciou sobre a decisão da Justiça, mas a expectativa é que apresentem recursos nos próximos dias. O caso gerou grande repercussão em Cruz do Espírito Santo, onde Léo Madeiras é uma figura pública de destaque e estava em plena campanha para a reeleição.

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