Vítima mais grave de acidente de ônibus em Cajazeiras teve os dois braços amputados e está na UTI sob ventilação mecânica

O Hospital Regional de Cajazeiras (HRC) divulgou nesta sexta-feira (29) o estado de saúde das vítimas do grave acidente ocorrido na noite anterior, envolvendo um ônibus da empresa Guanabara na PB-400, entre as cidades de Cajazeiras e São José de Piranhas, no Sertão da Paraíba.

Segundo a nota emitida pela unidade hospitalar, seis pacientes deram entrada no HRC. Entre eles, uma mulher de 37 anos está em estado grave. Ela permanece sedada e entubada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sob ventilação mecânica e uso de drogas vasoativas, após a realização de uma amputação bilateral dos braços.

Situação das demais vítimas

Além da mulher em estado crítico, as demais vítimas apresentam quadros estáveis. Confira o estado de cada paciente:

  • O.N.S., 41 anos (motorista): Teve pequenas escoriações, passou por avaliação médica e está em observação na urgência, sob os cuidados da equipe de cirurgia geral. Estado estável.
  • T.R.S., 23 anos (masculino): Sofreu fratura exposta no punho, passou por cirurgia e está internado na ala ortopédica. Estado estável.
  • A.D.C.S., 56 anos (masculino): Apresentou trauma facial e foi transferido para o HRC após atendimento inicial em São José de Piranhas. Está em observação, aguardando avaliação da ortopedia e do cirurgião bucomaxilo. Estado estável.
  • L.J.S.C., 19 anos (feminino): Passou por atendimento médico e permanece em observação na ala de cirurgia geral, com previsão de alta em breve. Estado estável.
  • F.F.L. (feminino): Recebeu alta hospitalar ainda na noite do acidente.

Mobilização médica

O HRC informou que, assim que foi notificado do acidente, acionou profissionais extras para reforçar as equipes de atendimento. A unidade destacou que todas as vítimas receberam assistência rápida e eficiente.

Dinâmica do acidente

O acidente ocorreu por volta das 19h dessa quinta-feira (28), quando o ônibus tombou próximo a um motel na rodovia PB-400. Segundo relatos de testemunhas, o impacto foi intenso, levando ao deslocamento de viaturas do Corpo de Bombeiros e ambulâncias do SAMU de várias cidades da região.

De acordo com o tenente Delunardo, do Corpo de Bombeiros de Cajazeiras, o veículo transportava 11 passageiros e o motorista. Quatro vítimas foram levadas ao HRC pelo SAMU, sendo uma delas em estado grave. Felizmente, não houve registro de óbitos no local.

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Nova Okaida: facção paraibana que aterroriza o Nordeste vira destaque em reportagem nacional do Metrópoles

A Paraíba está no centro de uma das principais discussões sobre segurança pública no Nordeste. A facção criminosa Nova Okaida, originada no estado, tem expandido suas atividades para Pernambuco e Ceará, consolidando-se como uma das maiores ameaças à segurança regional. O grupo foi destaque em matéria da Metrópoles após ser alvo da operação Maré Alta, deflagrada nessa quinta-feira (28) pelas Polícias Civil e Militar.

Origem e estrutura da facção

Formada a partir de dissidências das antigas facções Okaida e Okaida RB, a Nova Okaida domina o tráfico de drogas em diversas regiões da Paraíba. De acordo com a Polícia Civil, a facção se consolidou como a maior do estado, superando a sua principal rival, o grupo Estados Unidos.

No início da década de 2010, a Nova Okaida já exercia controle sobre bairros estratégicos de João Pessoa, como Ilha do BispoSão José e Alto do Mateus, enquanto o grupo Estados Unidos mantinha presença em locais como MandacaruBola da Rede e Novais. Atualmente, a Nova Okaida ampliou seu domínio e reduziu a atuação de sua rival, que agora ocupa apenas alguns bairros e pavilhões de presídios.

Inspiração e identidade visual

Apesar do nome inspirado na organização fundamentalista islâmica Al-Qaeda, a Nova Okaida não possui qualquer vínculo religioso. O grupo utiliza a imagem de Osama Bin Laden como símbolo e dissemina sua identidade em redes sociais e aplicativos de mensagens como o WhatsApp, segundo a Polícia Civil.

Um diferencial da facção é o uso de tatuagens específicas para identificar seus membros. De acordo com a tese de mestrado do tenente-coronel Carlos Eduardo Santos, da Polícia Militar, pela UFRN, integrantes da Nova Okaida optam por tatuar palhaços ou o personagem Chucky, enquanto os membros dos Estados Unidos utilizam a bandeira americana ou desenhos de peixes.

Operação Maré Alta

A operação deflagrada nesta semana buscou desarticular os principais líderes e operações logísticas do grupo. Policiais realizaram buscas e apreensões em áreas controladas pela facção, mas detalhes sobre os resultados ainda não foram divulgados.

A expansão que preocupa o Nordeste

Com atuação consolidada na Paraíba, a Nova Okaida vem expandindo seus tentáculos para outros estados nordestinos. Em Pernambuco, o grupo já domina áreas importantes e avança para o Ceará, aumentando a pressão sobre as forças de segurança desses estados.

Especialistas alertam que a expansão da facção reflete falhas históricas no combate ao crime organizado e na gestão do sistema penitenciário. O domínio da Nova Okaida não apenas ameaça a ordem pública, mas também evidencia a complexidade do enfrentamento ao tráfico de drogas no Nordeste.

Paraíba em alerta

O crescimento da Nova Okaida coloca a Paraíba no epicentro de um debate urgente sobre segurança pública. Autoridades prometem intensificar ações para conter a facção, mas a população vive sob o impacto direto da violência e do medo.

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NOVO ESCÂNDALO: Afastada para cuidar da saúde mental, funcionária do Padre Zé denuncia assédio, acúmulo de funções e pede indenização de R$ 162 mil

Uma ação trabalhista movida por uma funcionária do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, trouxe à tona graves denúncias contra a administração da instituição. Danielle Almeida da Silva, afastada de suas atividades para tratar de transtornos psiquiátricos, acusa o hospital de assédio moral, acúmulo de funções e negligência quanto às condições de trabalho. No processo, ela solicita uma indenização de R$ 162.370,34 e o reconhecimento de sua rescisão indireta.

Contratada em 2015 como auxiliar administrativa, Danielle relata que, a partir de 2020, foi obrigada a assumir funções de coordenadora de lavanderia sem qualquer alteração no registro da carteira de trabalho ou aumento salarial. Além disso, a redução do quadro de funcionários teria agravado a sobrecarga de trabalho, obrigando-a a realizar atividades como costura, serigrafia e transporte de roupas hospitalares para lavagem em outras unidades.

A funcionária também acusa suas superiores, identificadas no processo como Janine e Amanda, de praticarem assédio moral. Segundo os relatos, Danielle foi alvo de perseguição, críticas públicas e até ridicularização em diversas ocasiões. O processo detalha casos em que a equipe teve o fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) restringido, colocando a saúde de todos em risco. Danielle afirma que precisou comprar materiais de proteção com recursos próprios para garantir a segurança no setor.

Danielle desenvolveu graves problemas de saúde mental devido às condições de trabalho, incluindo depressão e ansiedade, conforme diagnóstico médico. Em 2023, ela foi afastada e passou a receber tratamento psiquiátrico, incluindo o uso de medicamentos controlados. A funcionária está incapacitada para retornar às atividades e solicita que a Justiça reconheça a rescisão indireta do contrato, devido às faltas graves cometidas pela instituição.

Entre os pedidos feitos no processo estão o pagamento de diferenças salariais pelo acúmulo de funções, adicional de insalubridade em grau máximo, horas extras não pagas e uma indenização por danos morais no valor de R$ 40 mil. Além disso, Danielle reivindica a estabilidade provisória garantida por lei a trabalhadores que desenvolvem doenças ocupacionais.

Escândalo no Padre Zé

O Hospital Padre Zé, em João Pessoa, tem enfrentado uma série de escândalos envolvendo seu ex-diretor, padre Egídio de Carvalho Neto, acusado de desviar recursos da instituição filantrópica. As investigações revelaram um esquema de corrupção que teria desviado mais de R$ 140 milhões ao longo de uma década.

Em setembro de 2023, padre Egídio renunciou à direção do hospital após denúncias de furto de celulares doados pela Receita Federal, que seriam vendidos em um bazar beneficente para arrecadar fundos para a instituição. Posteriormente, descobriu-se que os aparelhos foram vendidos, e o dinheiro teria sido entregue ao padre em espécie.

Em outubro de 2023, a Operação Indignus foi deflagrada para investigar o desvio de verbas no hospital. As apurações indicaram uma confusão patrimonial entre os bens do hospital e os pessoais do padre, que teria adquirido diversos imóveis de alto padrão e bens de luxo, como vinhos caros e cães de raça, utilizando recursos desviados da instituição.

Em novembro de 2023, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a prisão preventiva de padre Egídio, acusado de chefiar uma organização criminosa especializada no desvio de verbas destinadas à prestação de serviços de saúde à comunidade carente.

Em novembro de 2024, o Ministério Público da Paraíba apresentou uma nova denúncia contra o ex-diretor e outros envolvidos, ampliando as acusações de corrupção e desvio de recursos públicos.

Confira o documento:

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Prefeitura de Mari avança com obras de asfaltamento e pavimentação em bairros da cidade

A Prefeitura de Mari segue firme no compromisso de transformar a cidade e melhorar a qualidade de vida da população. O prefeito Antônio Gomes destacou, em suas redes sociais, o andamento das obras de asfaltamento no bairro Walter Martins e a pavimentação no Pasto Novo, ambas em ritmo acelerado.

“Com orgulho, seguimos avançando! No bairro Walter Martins, a obra de asfaltamento não para, trazendo mais qualidade de vida para todos. E no Pasto Novo, a pavimentação também avança a todo vapor! Juntos, transformamos nossa cidade”, declarou o gestor, reforçando o compromisso de sua administração com o progresso e o bem-estar dos moradores.

As ações de infraestrutura refletem o esforço contínuo da gestão em atender às demandas das comunidades, garantindo mais acessibilidade, segurança e valorização dos bairros contemplados. Os investimentos realizados fazem parte de um amplo projeto que visa modernizar as vias urbanas e promover o desenvolvimento em todas as áreas da cidade.

Com as obras em pleno andamento, a população de Mari pode acompanhar de perto as transformações que a administração municipal vem promovendo, consolidando o legado de uma gestão marcada pelo trabalho e compromisso com o futuro.

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STJ rejeita tese de incentivo ao racismo em adoção de obra de Monteiro Lobato por escolas públicas

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a adoção do livro As Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, como leitura obrigatória em escolas públicas em 2011, não violou a lei nem comprometeu as políticas de combate ao racismo. A decisão foi unânime na 1ª Seção da Corte.

A ação foi movida pelo Instituto de Advocacia Racial (Iara) e pelo técnico em gestão educacional Antônio Gomes da Costa Neto, da Universidade de Brasília (UnB). Os autores do mandado de segurança contestavam o parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), homologado pelo então ministro da Educação, Fernando Haddad, que permitia o uso da obra, apesar de ela conter expressões e estereótipos considerados racistas.

Decisão do STJ

O relator do caso, ministro Gurgel de Faria, votou pela rejeição do mandado de segurança, sendo acompanhado pelo ministro Benedito Gonçalves e pelos demais integrantes da 1ª Seção. Os ministros consideraram que o mandado de segurança não era o instrumento jurídico adequado para discutir a questão, uma vez que a análise demandaria produção de provas, incabível nesse tipo de ação.

Além disso, o ministro Benedito Gonçalves destacou que o ato do CNE reconheceu a importância histórico-literária da obra e orientou que seu uso fosse alinhado com políticas de educação antirracista. “A obra reproduz usos e costumes de sua época e, por isso, deve ser estudada e contextualizada”, afirmou Gonçalves.

Pedido alternativo rejeitado

Os impetrantes também solicitaram que fosse incluída uma nota explicativa nas edições do livro, contextualizando os estereótipos presentes, e que os educadores recebessem capacitação para utilizá-lo de forma pedagógica e antirracista. Esse pedido foi igualmente negado.

O advogado Humberto Adami, presidente do Iara, afirmou que o objetivo não era censurar a obra, mas garantir que ela fosse apresentada de forma crítica, respeitando as diretrizes de combate ao racismo. Segundo ele, a contextualização poderia até ampliar o interesse pela obra.

Histórico do processo

O caso tramitou inicialmente no Supremo Tribunal Federal (STF), mas a Corte declarou-se incompetente para julgar o mandado de segurança, remetendo-o ao STJ em 2021.

As Caçadas de Pedrinho, publicado em 1933, é alvo de debates por conter linguagem e estereótipos que refletem práticas racistas amplamente difundidas à época. Apesar disso, o CNE defendeu que a obra pode ser utilizada como material pedagógico, desde que acompanhada de orientações adequadas.

O número do processo é MS 27.818.

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Novo binário do Miramar vai alterar circulação de veículos a partir desta sexta; confira como vai ficar

A Superintendente Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (SemobJP) vai implantar, nesta sexta-feira (29), um novo binário que muda a circulação de veículos no bairro do Miramar. O objetivo da intervenção é reduzir os pontos de conflitos, ampliando a segurança viária, principalmente entre a Avenida José Américo de Almeida (Beira Rio) e trechos das ruas Domingos Mororó e Manoel Gualberto.

Expedito Leite Filho, gestor responsável pelo trânsito e transporte do município, explica que estas alterações também fazem parte das intervenções preparatórias para a futura instalação da ponte do Altiplano. Para este binário, especificamente, estudos técnicos verificaram o comportamento intenso do fluxo viário, especialmente nos horários considerados de pico.

“Diversos aspectos foram levados em consideração para implantação deste novo binário, tendo em vista que ele também faz parte da preparação para a futura ponte do Altiplano. Para esta mudança no Miramar, avaliamos o grande fluxo de veículos, crescimento imobiliário com presença de grandes empreendimentos, tanto comerciais quanto residenciais, e, ainda, intuições de ensino presentes na área, sem contar que o Miramar, ao longo dos anos, se tornou rota alternativa para quem circulava pelos corredores Beira Rio e Epitácio Pessoa”, ressalta Expedito Leite Filho.

Como ficará – Com a implantação do novo binário, o trânsito ficará todo em sentido único de circulação para quem segue da Avenida José Américo de Almeida (Beira Rio) e vai acessar o bairro do Miramar pelas ruas Domingos Mororó e Coronel Souza Lemos até a Paróquia Nossa Senhora de Fátima.

No sentido oposto, ou seja, a partir da igreja, os condutores agora terão a opção de seguir pela Rua Manoel Gualberto, dar continuidade pela Rua Mário Batista Júnior e alcançar a Avenida José Américo de Almeida (Beira Rio), também em sentido único de circulação.

De acordo com Sanderson Cesário, diretor de Operações da SemobJP, toda a sinalização – horizontal e vertical – das vias que compõem o novo binário já foram alteradas. “Além de trocar as placas, também já implantamos as pinturas no asfalto, facilitando a compreensão da população para as mudanças. Os agentes de mobilidade também estarão patrulhando a região por 10 dias até que todos se adaptem a nova circulação”, explicou.

Programa Asfalto Novo – Vale ressaltar que as alterações da mobilidade na região estão sendo viáveis por conta do avanço do Programa Asfalto Novo executado pela Secretaria de Infraestrutura (Seinfra). Recentemente, foi implantada malha asfáltica nas Ruas Manoel Gualberto, Mário Batista Júnior e parte da Domingos Mororó.

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TRAGÉDIA NO SERTÃO: Ônibus capota na PB-400, entre São José de Piranhas e Cajazeiras, e deixa feridos em estado grave

Um grave acidente envolvendo um ônibus da companhia Guanabara mobilizou equipes de resgate no início da noite desta quinta-feira (28), na PB-400, entre São José de Piranhas e Cajazeiras, no Sertão da Paraíba. O veículo capotou próximo ao Motel Império, deixando passageiros em pânico e feridos.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros de Cajazeiras, o ônibus transportava 11 passageiros e o motorista. O tenente Delunardo, que coordenou o resgate, informou que quatro pessoas precisaram de atendimento emergencial do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foram encaminhadas ao Hospital Regional de Cajazeiras. Entre os feridos, um apresentava estado mais grave, mas, felizmente, não houve mortes no local.

A dinâmica do acidente ainda está sendo investigada, mas testemunhas relataram que a barra de proteção lateral da pista cedeu com o impacto da batida. Relatos emocionantes de gritos de socorro e pânico dos ocupantes evidenciam a gravidade da situação.

A assessoria do Hospital Regional informou que as equipes médicas estão em prontidão e convocaram profissionais que estavam fora do plantão para reforçar o atendimento às vítimas. “Estamos mobilizados para garantir o suporte necessário a todos os feridos”, informou a nota.

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