Em artigo, colunista do UOL diz que Hugo Motta cheira a Bolsonaro

O jornalista e colunista do UOL, Josias de Souza, escreveu artigo bastante contundente criticando as últimas falas  do Deputado Paraibano Hugo Motta. Confira:

A Presidência da Câmara tornou a juventude de Hugo Motta uma qualidade extremamente perecível. Dizia-se que o deputado paraibano, 35 anos, seria uma espécie de bossa nova do centrão. Em uma semana, exibiu a mesma boçalidade do mentor Eduardo Cunha e do cabo eleitoral Arthur Lira.

Numa única entrevista, Hugo Motta conseguiu tirar o 8 de janeiro do rol dos crimes contra a democracia e recolocar Bolsonaro dentro de outubro de 2026. Disse que a invasão aos Três Poderes não foi tentativa de golpe. Declarou que o Supremo comete “exagero” nas punições.

Filiado ao mesmo partido de Tarcísio de Freitas, o Republicanos, Hugo apostou que o governador de São Paulo disputará o Planalto apenas em 2030. “Não acho que para 2026 se tenha uma liderança que consiga furar essa disputa entre os dois líderes maiores, que são Lula e Bolsonaro”.

Na véspera de passar o cetro para Hugo, Lira, o ex-monarca da Câmara, dissera a mesma coisa com outras palavras: “Hoje temos Lula e Bolsonaro como únicos candidatos da esquerda e da direita. Bolsonaro está tão inelegível quanto Lula esteve preso em 2018.”

Quem vê nas declarações de Hugo e Lira apenas ultrajes e contradições arrisca-se a negligenciar o essencial. Os comentários convergem sempre para o colo de Bolsonaro. Inelegível, o capitão joga com suas facções deBrasília, com os erros da esquerda e com o cansaço da plateia.

Além da anistia, Bolsonaro tricota com suas falanges na Câmara proposta que passa a Lei da Ficha Limpa a sujo. Anima-se cada vez que Lula pronuncia frases como “se está caro, não compra”. Trama registrar sua candidatura no TSE no pressuposto de que, até 2026, o golpe será.

Tomado pelas palavras, Hugo Motta parece avaliar que o julgamento de uma futura ação criminal sobre a tentativa de golpe ficará obsoleta antes que o Supremo tenha a oportunidade de aceitar a denúncia que o procurador-geral Paulo Gonet ainda nem apresentou.”

(Josias de Souza)

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Deputada Danielle do Vale participa da entrega de fardamentos e kits escolares do Governo

A deputada estadual Danielle do Vale acompanhou o governador João Azevêdo, nesta sexta-feira (7), durante a entrega dos kits escolares e fardamentos referentes ao ano letivo de 2025 da rede estadual de ensino. O evento aconteceu na Escola Cidadã Integral Técnica (ECIT) Raul Córdula, localizada no bairro da Torre, em João Pessoa. Ao todo, o investimento do governo estadual foi de aproximadamente R$ 27 milhões, beneficiando estudantes de todas as 16 gerências regionais de ensino da Paraíba.

A deputada estadual Danielle do Vale, que destacou a importância dos investimentos na educação pública do estado. “A educação é a base para o futuro dos nossos jovens, e essa iniciativa do governo reforça o compromisso com a qualidade do ensino e com o bem-estar dos estudantes. Os kits escolares e os novos fardamentos garantem melhores condições para o aprendizado e incentivam a permanência dos alunos na escola”, ressaltou a parlamentar.

Os materiais foram adquiridos pela Secretaria de Estado da Educação e compreendem um total de 231.734 kits escolares e 521.447 fardamentos. Os kits incluem itens essenciais para o dia a dia dos estudantes, como cadernos de 10 matérias, canetas esferográficas preta, azul e vermelha, apontador com depósito, lápis grafite, régua plástica de 30 cm, transferidor 360°, esquadros de 60° e 45°, borracha, caderno de desenho com 96 folhas, canetinha hidrográfica com 12 cores, cola branca, lápis de cor com 12 cores, tesoura de ponta arredondada e giz de cera com 12 unidades.

A presença da deputada Danielle do Vale reforça o apoio parlamentar às ações que beneficiam a educação e promovem o desenvolvimento social da Paraíba.

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Prefeito Jackson realiza primeiro seminário de gestão com secretariado para alinhar diretrizes e metas da nova administração

O prefeito de Santa Rita, Jackson Alvino, reuniu todo o secretariado municipal e superintendentes no Ginásio do Cest, no Centro da Cidade, para a primeira grande reunião de gestão de seu mandato. O encontro, que ocorreu pouco mais de um mês após o início da nova administração, teve como objetivo alinhar diretrizes, definir metas e planejar as próximas ações para garantir a continuidade e ampliação dos resultados já alcançados na cidade.

O evento teve formato de seminário estratégico, no qual cada setor da gestão municipal teve a oportunidade de apresentar suas propostas, desafios e prioridades para os próximos anos. Durante a reunião, foram discutidas questões essenciais para a administração, como melhorias na infraestrutura, educação, saúde, assistência social e desenvolvimento econômico, entre outros temas fundamentais para o progresso de Santa Rita. 

Em sua fala de abertura, o prefeito Jackson destacou a importância da integração entre os secretários e superintendentes para garantir a eficiência da gestão municipal. “Nosso compromisso é trabalhar de forma unida e alinhada, para que possamos entregar cada vez mais resultados para a população de Santa Rita. Esta reunião é fundamental para traçarmos metas claras e garantir que cada setor esteja engajado em nosso projeto de desenvolvimento para a cidade”, afirmou o prefeito.

O seminário também foi uma oportunidade para reforçar os princípios da transparência e da gestão participativa. Durante o encontro, foram debatidas novas diretrizes administrativas e estratégias para otimizar o funcionamento da máquina pública, promovendo uma maior eficiência nos serviços prestados à população.

Com essa iniciativa, Jackson reafirma seu compromisso com uma administração moderna, eficiente e voltada para os interesses da população. A expectativa é que novas edições do seminário ocorram ao longo do mandato, consolidando uma cultura de planejamento estratégico e gestão integrada em Santa Rita.

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Relatora da CPI do 8/1 rebate Hugo Motta, que nega ter havido tentativa de golpe no país

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA),  relatora da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou a tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023, respondeu ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que disse em entrevista nesta sexta-feira (7) que a invasão das sedes dos Poderes não foi tentativa de golpe.

“Como relatora da CPMI posso atestar categoricamente: após 5 meses de investigação, de receber centenas de documentos e de ouvir dezenas de testemunhas, houve tentativa de golpe de Estado e o responsável por liderar esses ataques tem nome e sobrenome. É Jair Messias Bolsonaro”, escreveu ela em sua conta no X.

“Quem, por ventura, ainda tiver alguma dúvida: faço um convite para ler detidamente o relatório da comissão de inquérito c/ suas mil páginas, devidamente aprovado por deputados e senadores”.

Na entrevista à rádio Arapuan FM, de João Pessoa, Motta argumentou que um golpe requer um líder para ser efetivado, o que, segundo ele, não ocorreu no 8 de janeiro.

“Foi uma agressão às instituições, uma agressão inimaginável, ninguém imaginava que aquilo pudesse acontecer. Querer dizer que foi um golpe? Golpe tem que ter um líder, golpe tem que ter uma pessoa estimulando, apoio de outras instituições interessadas, como as Forças Armadas. E não teve isso. Ali foram vândalos, baderneiros, que queriam demonstrar sua revolta achando que aquilo ali poderia resolver talvez com o não prosseguimento do mandato do presidente Lula”, disse.
ICL NOTÍCIAS.

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Polícia prende em Areia homem que oferecia R$ 2 a crianças do município para cometer estupros

A Polícia Civil da Paraíba, por meio da 12ª Delegacia Seccional de Polícia Civil (DSPC) e da Delegacia de Areia, prendeu em flagrante, nessa quinta-feira (6), um homem suspeito de praticar o crime de estupro de vulnerável contra uma criança de sete anos, no município de Areia, no Brejo paraibano.

As equipes da Polícia Civil conseguiram identificar e localizar o homem que oferecia valores em dinheiro às crianças e depois tentava acariciá-las. Após ter praticado este ato outras vezes, ele foi surpreendido pela Polícia quando, novamente, oferecia R$ 2,00 para uma criança e a chamava para ir ao encontro dele, realizando atos obscenos.

Parte da ação criminosa foi gravada por uma vizinha que já desconfiava do comportamento do indivíduo. O homem foi preso e está à disposição da Justiça.

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Procurador da República dá palestra na UFPB sobre desafios das comunidades tradicionais na luta por demarcação territórios na PB

A luta das comunidades tradicionais pela permanência em seus territórios foi tema central da palestra “A Tutela dos Direitos Humanos das Comunidades Tradicionais”, ministrada pelo procurador da República José Godoy, no Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), campus Santa Rita. O evento, promovido pelo Centro Acadêmico Manoel Mattos, reuniu estudantes de Direito nessa quarta-feira (5) para discutir os desafios enfrentados por essas populações diante da pressão territorial, conflitos ambientais e falta de regulamentação fundiária.

Disputa por terras e impacto de grandes empreendimentos

Um dos principais pontos abordados por Godoy foi o impacto da disputa territorial impulsionada pelo agronegócio, mineração, especulação imobiliária e grandes projetos de energia renovável. Segundo ele, o avanço do setor eólico e solar tem levado à remoção forçada de comunidades inteiras, especialmente no semiárido nordestino. “O que antes era considerado terra sem valor hoje é altamente cobiçado, e as comunidades que sempre habitaram esses espaços são excluídas do processo decisório”, alertou o procurador.

Ele destacou que, além da perda territorial, essas comunidades sofrem impactos sociais e econômicos profundos, como desemprego, desaparecimento de tradições culturais e dificuldades de acesso a direitos básicos, como saúde e educação. “Para o agronegócio, a terra é um ativo econômico; para as comunidades tradicionais, é parte essencial de sua identidade e sobrevivência”, afirmou.

O avanço imobiliário no litoral e a marginalização de pescadores e quilombolas

O procurador também chamou atenção para a crescente pressão sobre pescadores artesanais, ribeirinhos e quilombolas devido à expansão do setor imobiliário em áreas litorâneas. Muitas dessas populações estão sendo forçadas a abandonar seus territórios para dar lugar a empreendimentos turísticos e de alto padrão. “O litoral brasileiro está sendo loteado para poucos, enquanto aqueles que sempre viveram da pesca são empurrados para a marginalidade”, criticou.

Autoidentificação e a falta de regulamentação fundiária

Para Godoy, um dos principais desafios enfrentados pelas comunidades tradicionais é a falta de um procedimento claro para a regularização fundiária. Ele ressaltou que, embora o Brasil tenha assinado tratados internacionais e promulgado decretos que garantem o direito dessas populações à terra, ainda não existe um marco regulatório eficiente para efetivar esses direitos. “A ausência de regulamentação cria insegurança jurídica, facilita a grilagem de terras e resulta em despejos forçados”, afirmou.

Segundo ele, a autoidentificação é uma estratégia essencial na luta pelo reconhecimento territorial. No entanto, diferentemente das terras indígenas e quilombolas, que contam com processos de demarcação realizados pela Funai e pelo Incra, respectivamente, as comunidades tradicionais ainda não possuem um órgão responsável por garantir sua proteção fundiária.

Conflitos com órgãos ambientais

Outro tema relevante abordado na palestra foi o embate entre comunidades tradicionais e órgãos ambientais, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Segundo Godoy, muitas dessas comunidades são tratadas como invasoras de áreas de proteção, mesmo tendo ocupado esses territórios muito antes da criação das unidades de conservação. “O modelo de preservação ambiental precisa ser repensado para incluir essas comunidades como aliadas, e não como inimigas da proteção ambiental”, defendeu.

De acordo com o procurador, foram essas comunidades que historicamente garantiram a conservação dessas áreas. Ele argumenta que a solução passa por um modelo de preservação ambiental que respeite a permanência dessas populações e promova um equilíbrio entre proteção ambiental e direitos territoriais.

Reflexão acadêmica sobre direitos humanos e justiça

Para Erick Ferreira, coordenador de projetos de pesquisa e extensão do Centro de Ciências Jurídicas da UFPB, campus Santa Rita, a palestra proporcionou uma reflexão crítica sobre os desafios dos direitos humanos no Brasil. “Nosso objetivo foi trazer um debate que ultrapasse a visão normativa do Direito, inserindo os alunos desde o início da faculdade em discussões sobre democracia, desigualdade e os desafios enfrentados por comunidades tradicionais. Esperamos que essa experiência contribua para a formação de profissionais comprometidos com as lutas sociais e a defesa da dignidade humana”, concluiu.

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TCE-PB orienta prefeitos para que gastos com festividades não comprometam limites legais

Considerando a proximidade do período de Carnaval, o presidente do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), conselheiro Fábio Nogueira, emitiu, nesta quinta-feira (06), o Ofício Circular nº 03/2025, com orientações aos 223 prefeitos municipais sobre a gestão de despesas com festividades. O documento enfatiza a necessidade de equilíbrio nas contas públicas e a conformidade com a legislação vigente, principalmente em períodos de emergência ou calamidade pública.

O TCE-PB lembra que, de acordo com a Constituição Estadual e a Lei Complementar nº 101/00, é dever dos gestores públicos observar princípios como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade, legitimidade e eficiência. Essas diretrizes visam evitar excessos nos gastos com contratações, garantindo a boa aplicação dos recursos públicos.

Além disso, o Tribunal destaca que a realização de eventos com financiamento público deve ocorrer apenas nas situações em que haja tradição, incremento de receitas decorrentes de atividades turísticas ou outro interesse público relevante. Em cenários de calamidade pública ou emergência, o prefeito deve abster-se de promover festividades, conforme estabelece o artigo 2º, §1º da Resolução Normativa TC nº 03/2009.

Recomendações – O ofício recomenda que os prefeitos informem ao TCE-PB, dentro dos prazos e requisitos estabelecidos nas Resoluções Normativas RN-TC 03/2009, 01/2013 e 07/2015, as despesas com festividades. O objetivo é assegurar que esses gastos não comprometam o cumprimento das demais obrigações financeiras, como pagamento de salários, investimentos em áreas essenciais como educação, saúde e assistência social, e o cumprimento das responsabilidades previdenciárias.

“É importante que os gestores estejam atentos às resoluções”. A medida visa preservar os recursos públicos e garantir a boa e regular gestão das finanças municipais, conforme os princípios de transparência e responsabilidade fiscal.

O Presidente do TCE-PB, Conselheiro Fábio Túlio Nogueira, reforça que a fiscalização do Tribunal busca proteger a sociedade e garantir que os recursos públicos sejam aplicados de maneira eficiente e responsável.

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