Vacinação em número recorde na capital rende Voto de Aplauso a Cícero Lucena

A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) concedeu por unanimidade, nesta quinta-feira (25), um Voto de Aplauso ao prefeito da Capital, Cícero Lucena (Cidadania). A homenagem foi uma proposta do vereador Bispo José Luiz (Republicanos), através do Requerimento 21/2021, aprovado durante sessão ordinária remota, em reconhecimento à condução da vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19).

“Somos a segunda Capital mais adiantada na vacinação de idosos contra a Covid-19 e a CMJP faz parte desse recorde. A prefeitura está focada nisso desde o início do ano e, apesar do número limitado de vacinas, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem demonstrado a eficácia esperada na imunização dos grupos prioritários, que estão sendo alcançados em quase sua totalidade. Isso permitirá que o imunizante chegue a outros grupos em breve, o que garantirá mais segurança à saúde de todos no município. O objetivo é cuidar das pessoas e Cícero Lucena vem colhendo bons resultados quanto a isso”, Justificou Bispo José Luiz, prevendo que, “se formos nesse ritmo, no sábado (27), atingiremos os de 60 anos, garantindo toda a terceira idade imunizada”.

Na oportunidade, Carlão (Republicanos) comemorou que a capital já vacinou mais de meio milhão de cidadãos e Emano Santos (PV) lembrou que João Pessoa está atrás apenas de Manaus (AM) no ranking de capitais que mais vacinaram seus idosos. “Estamos tendo sucesso em lutar e combater esse vírus. Parabenizo a gestão municipal e os profissionais de Saúde”, acrescentou Emano.

O líder situacionista no legislativo, Bruno Farias (Cidadania), pontuou que no primeiro dia útil desta semana, foram vacinadas mais de 12 mil pessoas em menos de 24 horas. “Já imunizamos mais de 5.500 cidadãos em João Pessoa. Os Estados Unidos da América (EUA) são a maior potência mundial e vacinam 2 milhões por dia. São 329 milhões de cidadãos lá. João Pessoa tem mais de 800 mil pessoas, segundo o último censo do IBGE, e conseguimos alcançar 1,46% da nossa população nesta segunda-feira (22), em apenas 24 horas. É um percentual a ser celebrado. Triplicamos a quantidade de vacinas, em termos percentuais, em relação aos EUA. Parabéns a todos os profissionais de Saúde”, celebrou o vereador.

“Parabenizo o prefeito e o secretário de Saúde pelo alcance da vacinação. Sabemos do esforço que a Saúde em João Pessoa está fazendo para atingir esses índices”, acrescentou Guga (PROS). “Cícero Lucena vai fazer a melhor administração da vida dele. Foi isso que eu disse a ele. Creio que em junho ou julho as coisas vão melhorar e acredito que todos estão satisfeitos com a imunização”, previu Mikika Leitão (MDB).

Também foi aprovado o Requerimento 22/2021, de Marcílio do HBE (Patriota), concedendo um Voto de Aplauso ao gestor da Secretaria Municipal de Saúde, Fábio Antônio da Rocha de Sousa, pelos serviços prestados durante a pandemia.

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Gestão Emerson Panta nega irregularidades em aplicação dos recursos para combater Covid-19

A gestão do prefeito Emerson Panta (PSDB) em Santa Rita emitiu nota nesta quarta-feira (24) negando qualquer irregularidade na aplicação das verbas federais recebidas pelo município para combater a Covid-19.

A gestão ressaltou, ainda, que não foi intimada para dar a sua versão, já que os autos foram remetidos automaticamente para o Tribunal de Contas da União (TCU), mas, mesmo assim, irá “demonstrar e esclarecer” a regularidade da transação.

Confira:

NOTA

A Prefeitura de Santa Rita informa que não existe nenhuma irregularidade na aplicação de verbas federais transferidas pela União ao município de Santa Rita no combate à Covid-19.

Por ter havido duas denúncias anônimas na sessão da 2º Câmara do dia 23/03/2021, e sem que a Prefeitura Municipal de Santa Rita fosse intimada para se manifestar, o TCE considerou que o TCU deve realizar a análise sobre a ocorrência.

No entanto, antes mesmo de ser intimada pelo TCU, a gestão do município irá demonstrar e esclarecer, por meio de documentos públicos, a regularidade na aplicação de todos os recursos recebidos para o combate ao coronavírus.

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TCE-PB encontra indícios de desvio de verbas para combater Covid-19 em Santa Rita e encaminha processo ao TCU

Os membros da 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), em sessão ordinária nessa terça-feira (23), sob a presidência do conselheiro Arnóbio Alves Viana, decidiram encaminhar à Secretaria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (TCU), na Paraíba, cópias dos processos de inspeções especiais realizadas na Prefeitura de Santa Rita, face os indícios de desvio de finalidade dos recursos federais recebidos pelo município para enfrentamento da pandemia do Covid-19.

Os processos nºs TC-00696/21 e TC-00892/21 decorrem de denúncias relativas ao Fundo Municipal de Saúde do município, e após a realização de inspeções especiais, constatou-se a suposta utilização dos recursos para pagamentos a credores, alheios à finalidade pretendida, conforme o voto do relator, conselheiro Oscar Mamede Santiago Melo.

No relatório a Auditoria reiterou que os recursos são provenientes do Fundo Nacional de Saúde, e que chegou ao município com vinculação às ações de combate ao Coronavírus. Tendo em vista a origem dos recursos – oriundos do Governo Federal, o processo será encaminhado à Secex-TCU, a quem caberá as providências, inclusive em relação a comunicação à CGU, e possíveis representações junto ao Ministério Público Federal e à Procuradoria Geral de Justiça.

Nos autos, há uma despesa de R$ 17,5 mil, sem previsão na nota de empenho e pagamento ao credor no montante de R$ 189 mil, referente à vigência de um contrato. O Ministério Público de Contas, em parecer ratificado pelo procurador Marcílio Franca Filho, reitera as providências para encaminhar peças do processo para apreciação do TCU.

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Prefeitura de João Pessoa convoca 127 profissionais para atuar na linha de frente contra a Covid

A Prefeitura de João Pessoa está convocando 127 profissionais, entre médicos anestesiologistas (6), nefrologistas (2), cirurgiões torácicos (4) e técnicos em enfermagem (115), classificados em processo seletivo simplificado da Secretaria Municipal de Saúde. A lista com os nomes dos profissionais convocados pode ser conferida através do link: https://transparencia.joaopessoa.pb.gov.br:8080/editais/visualizar-arquivo?id=646

Este é o quarto chamamento público do edital 01/2021, publicado em fevereiro deste ano. Até o momento, 544 profissionais que participaram deste processo seletivo já foram convocados, sendo 226 médicos de diversas especialidades e 318 técnicos em enfermagem, para reforçar o atendimento nos serviços de referência para Covid-19 da rede pública de saúde da Capital.

Outros profissionais

Também foram convocados mais 95 profissionais aprovados no processo seletivo simplificado realizado em 2020. Este é o décimo segundo chamamento desta seleção e a lista com os nomes dos profissionais convocados está disponível no link: https://transparencia.joaopessoa.pb.gov.br:8080/editais/visualizar-arquivo?id=647

Essa convocação contempla profissionais aprovados para os cargos de assistente social (5), biomédico (11), enfermeiro (20), farmacêutico (6), psicólogo (5), técnico em análises clínicas (8), técnico em radiologia (3), auxiliar de farmácia (1), auxiliar de lavanderia (5), auxiliar de serviços gerais (20), maqueiro (5) e porteiro (6).

Apresentação

Os profissionais convocados nos dois processos seletivos devem comparecer à sede da Secretaria de Saúde de João Pessoa nesta quarta (24) e quinta-feira (25) e se apresentarem à Diretoria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (DGTES), das 8h às 16h. É necessário estar portando toda a documentação exigida nos editais.

Para mais informações, os profissionais podem entrar em contato com a Diretoria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde pelos números 3214-7949 ou 3214-7970. A Secretaria de Saúde está localizada na Avenida Júlia Freire, s/n, bairro da Torre.

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Na mira do MP: gestão Zé Aldemir nomeia vigilantes em Cajazeiras ignorando aprovados em concurso

A Prefeitura de Cajazeiras, sob gestão do prefeito Zé Aldemir (Progressistas), entrou na mira do Ministério Público da Paraíba (MPPB) após a contratação de 16 vigilantes. Os profissionais foram admitidos pela gestão ignorando o resultado de concurso público no município, realizado em 2019, e que aprovou candidatos para o cargo.

Os vigilantes contratados irão atuar na Secretaria de Saúde do município. São dois em cargos de comissão e os outros 14 por excepcional interesse público.

A Secretaria de Saúde tem o prazo de 15 dias para encaminhar a cópia dos contratos dos 16 vigilantes contratados pela gestão. Além disso, deverá participar, junto à Procuradoria-Geral de Cajazeiras, de audiência eletrônica com o MP.

O caso está sendo apurado pela Promotora de Justiça Sarah Araújo Viana de Lucena, da Promotoria de Justiça Cumulativa de Cajazeiras.

Com PBAgora

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Em um mês, gestão Bruno Cunha Lima já nomeou mais de 5 mil pessoas sem concurso

Alvo de críticas pela condução da pandemia nesses primeiros meses de 2021, a gestão do prefeito de Campina Grande Bruno Cunha Lima (PSD), também pode agora ser avaliada noutro âmbito, a das velhas praticas do ‘cabide de empregos’ para pessoas sem concurso. Ocorre que o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), por meio do seu Sistema de Acompanhamento Online (Sagres) revelou a folha do mês de janeiro deste ano, onde revela que o gestor já nomeou mais de cinco mil pessoas, muitas das quais ligadas diretamente a sua pessoa e com altos salários.

Segundo o Sagres, o modelo de gestão de Bruno em muito se parece com o do ex-prefeito Romero Rodrigues (PSD), pois além de ambos serem alvos de alertas do TCE-PB por irregularidades nas suas gestões, a gestão de Bruno foi alvo de um alerta ontem (18.03), veja: (https://paraibamaster.com.br/2021/03/18/covid-19-tce-em-cima-da-gestao-bruno-cunha-lima/), ambos modelos são defensores de indicações politicas de pessoas sem concurso. Em janeiro de 2021, segundo o Sagres a PMCG tem exatos: 5.105 pessoas, entre comissionados e cargos de excepcional necessidade (sem concurso).

Dentre esses estão: João Paulo Spencer que é assessor direto da vereadora Eva Gouveia, dito como a pessoa que resolve tudo dentro do PSD, vale ressaltar também que de acordo com o TCE-PB, este desde janeiro deste ano, está lotado como comissionado na Câmara Municipal de Campina Grande, recebendo a quantia de R$ 10 mil, além disso, também está lotado no gabinete do prefeito Bruno Cunha Lima como comissionado recebendo quantia de R$ 6.138. Portanto esse servidor estaria acumulando funções em horários semelhantes.

Também estão nomeados Francisco Carlos Ferraz de Sena (motorista de Bruno), lotado no gabinete do prefeito ganhando R$ 4.138; Narciso Virginio Guimarães Junior (segurança de Bruno e da primeira-dama), lotado no gabinete do prefeito ganhando R$ 3.500; Rawide Hicaro de Melo Alves (fotografó do prefeito), lotado no gabinete do prefeito ganhando R$ 3.500; Roberto Alessandro Rodrigues Santa Cruz, ganhado R$ 8.000; Helga Valeria Casulo de Araújo (mãe de um amigo de Bruno), lotada na secretaria de Obras, ganhando R$5.500; Carlos Artur Sousa Marques (Filho do ex-deputado Carlos Dunga), lotado na secretaria de Planejamento, ganhado R$ 4.000 e o padrasto do prefeito Bruno, o senhor Alexandre Pereira de Farias, lotado na secretaria de Assistência Social, ganhando R$ 8.000; o irmão do padrasto de Bruno, Carlos Sérgio Pereira de Farias, está lotado no Fundo Municipal de Saúde, ganhando R$11.153,51. Outro indicado por Bruno é o seu cunhado Tito Lívio, diretor do complexo Pedro I, responsável pelo hospital referência no combate ao novo coronavírus.

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Dono do Bar do Cuscuz é denunciado pelo MP por crime contra a saúde pública em JP

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) ofereceu denúncia à 2ª Vara Criminal de João Pessoa contra um empresário da capital que provocou aglomeração de clientes em seu estabelecimento, durante partida do Campeonato Brasileiro de Futebol, descumprindo a determinação do poder público destinada a impedir a propagação da covid-19.  Ele também foi denunciado por promover publicidade capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde e segurança. Na denúncia, o MPPB propõe acordo para suspender o processo, mediante algumas condições, dentre elas o pagamento de R$ 100 mil por danos morais coletivos e reparação para serem usados para compra de medicamentos neurobloqueadores em favor da Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa.

A denúncia (número do processo 0803906-47.2021.8.15.2002) foi oferecida pela 49ª promotora de Justiça de João Pessoa, Jovana Tabosa, que atua na defesa da Saúde, contra o empresário Jocélio Costa Barbosa, sócio-administrador do Bar do Cuscuz Praia Restaurante LTDA, localizado no Cabo Branco, devido ao descumprimento, no último dia 21 de fevereiro, das medidas sanitárias previstas no Decreto Municipal 9.674, de 26 de janeiro de 2021, como ocupação máxima de 50% e distância mínima de 1,5 metro entre as mesas.

Conforme explicou a promotora de Justiça, nesse dia aconteceu a partida de futebol entre o Clube de Regatas do Flamengo (time do Rio de Janeiro) e o Sport Club Internacional (time do Rio Grande do Sul), válido pela 37ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol 2020. “Como era uma partida decisiva, entre os líderes do campeonato, várias pessoas se mobilizaram para assistir ao evento, o que demandaria um maior cuidado dos donos de estabelecimento. Contudo, o denunciado proporcionou até mesmo uma promoção, oferecendo, gratuitamente, um chopp para cada pessoa que estivesse com a camisa de um dos times na hora do gol, o que, indubitavelmente, atraiu mais pessoas ao estabelecimento. Ocorreu, então, o óbvio: estabelecimento superlotado com o desrespeito às regras do Decreto Municipal, conforme as imagens obtidas nas redes sociais”, acrescentou.

Procedimento investigatório

O fato levou o Ministério Público a instaurar procedimento investigatório criminal. O empresário, acompanhado de seu advogado, foi ouvido pela promotora de Justiça e pelos procuradores da República do Ministério Público Federal (MPF), José Guilherme Ferraz e Janaína Andrade de Sousa.

Durante o depoimento, ele reconheceu que clientes acomodados nos locais que não dispunham de televisores para a transmissão da partida passaram a ocupar as mesas e cadeiras do salão principal, onde estavam instalados o telão e os aparelhos de TV, de forma que os funcionários do estabelecimento não conseguiram contornar a situação de aglomeração e precisaram acionar a Polícia Militar.

“Em nenhum momento foi cogitada a possibilidade de desligar o telão e os aparelhos de TV, a fim de que os clientes retornassem aos seus locais de origem. Além disso, a empresa não garantiu o isolamento da área onde estavam instalados os aparelhos de TV, o que fez com que todos os clientes do bar pudessem transitar livremente entre os setores, aglomerando o salão principal. Também pôde ser constatado através de um vídeo publicado em rede social, que não haviam mesas e cadeiras isoladas e marcadas com o ‘x’, garantindo o distanciamento entre as pessoas. Além disso, ninguém que aparece no vídeo utiliza máscara de proteção”, disse a promotora de Justiça.

Jovana Tabosa ressaltou a gravidade do fato. “O país não vivencia um período de normalidade. Ao contrário, atravessa o pior momento da pandemia, com aproximadamente 11,4 milhões de casos de covid-19 e mais de 278 mil mortes. Na Paraíba, 239 mil pessoas já foram infectadas e quase 5 mil vieram a óbito! Como o próprio acusado confirmou, tanto a transmissão de jogos quanto a campanha publicitária de promoção de chopp grátis são práticas antigas da empresa. Dessa forma, descabe qualquer argumento de desconhecimento acerca da possibilidade de aglomeração de pessoas e de descumprimento das medidas sanitárias de prevenção do contágio da Covid-19, principalmente quando somados dois fatores essenciais: o consumo de bebidas alcoólicas e a paixão do brasileiro pelo futebol”, criticou.

Notificação 

A denúncia também destaca que, seis dias antes do evento (no dia 15/02), a Vigilância Sanitária do Município de João Pessoa fiscalizou o estabelecimento e expediu Termo de Notificação, determinando a observância do conjunto de ações implementadas pelo Plano Municipal de Contingência para a covid-19, de modo a evitar a aglomeração de pessoas em salas ou filas de espera, realizar a marcação de assentos e pisos e cumprir o distanciamento social, tudo isso com fundamento no artigo 2º, inciso VII, da Portaria SMS nº 037, de 24 de julho de 2020.

CDC

No que se refere ao crime do artigo 68 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), o MPPB concluiu que o acusado, por sua experiência no ramo e na transmissão de eventos esportivos, tinha capacidade de prever que a publicidade que ofertou era capaz de induzir os consumidores a se comportarem de forma prejudicial à sua saúde, com alto grau de exposição ao novo coronavírus e suas variantes, grande risco de aglomeração e movimentação de pessoas e de incapacidade de garantir as medidas de segurança durante o evento, como de fato ocorreu e foi confirmado pelo acusado em seu depoimento.

Segundo a promotora de Justiça, a materialidade dos delitos e os indícios de autoria restaram devidamente demonstrados, tendo o empresário incidido nas infrações penais previstas no artigo 268 do Código Penal Brasileiro e do artigo 68 da Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor) cominado com o artigo 69 do Código Penal.

Pedidos

A promotora de Justiça requereu que seja recebida a denúncia com juntada do Procedimento Investigatório Criminal (nº 002.2021.011253) e intimação para os atos subsequentes de membro do Ministério Público com atuação perante a Vara Criminal respectiva.

Também requereu que o denunciado seja notificado para comparecer à audiência preliminar em que será oferecida proposta de suspensão condicional do processo, conforme requisitos previstos no Código Penal  (os crimes cominam pena mínima inferior a um ano e o denunciado não está sendo processo e não foi condenado por outro crime), mediante o cumprimento de um acordo.

O acordo proposto pelo MPPB consiste no cumprimento, por parte do acusado, das seguintes condições: comparecimento pessoal em Juízo, a cada dois meses, para informar e justificar suas atividades; a necessidade de autorização do Juízo para se ausentar da comarca em que reside por mais de 30 dias e o pagamento do valor de R$ 50 mil a título de dano moral coletivo e R$ 50 mil a título de reparação do dano à coletividade, devendo a totalidade do valor ser revertida à compra de medicamentos neurobloqueadores em favor da Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa.

O acordo estabelece ainda que o investigado deve, no prazo de 24 horas após a assinatura, entrar em contato com a Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa para ajustar os termos da compra e da entrega dos medicamentos.

Caso não seja aceita a proposta, o MPPB requer que o denunciado seja citado para apresentar resposta à acusação no prazo legal, conforme estabelecem os artigos 396 e 396-A do Código de Processo Penal, requer ainda a realização de audiência de instrução e julgamento e, ao final, que a denúncia seja julgada procedente para que o denunciado seja condenado como incurso nas penas do artigo 268 do Código Penal e do artigo 68 do Código de Defesa do Consumidor, com a causa de aumento do artigo 69 do Código Penal.

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