Author: Redação Poder PB

Em uma ação conjunta que envolveu 150 policiais civis e militares, a Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar, deflagrou na manhã desta quinta-feira (3) a Operação Asfixia, com o objetivo de desarticular facções criminosas que atuam em Santa Luzia, no Sertão paraibano. A operação teve como foco a repressão a grupos rivais envolvidos em uma série de homicídios e no tráfico de drogas na região.

A ação resultou no cumprimento de 12 mandados judiciais: 11 de busca e apreensão e um de prisão. Durante a operação, quatro pessoas foram presas, incluindo mandados de prisão em aberto e prisões em flagrante. Além das prisões, armas, drogas e munições foram apreendidas, sinalizando a força da atuação dos grupos criminosos que dominam a cidade.

De acordo com o delegado Rodrigo Monteiro, da Delegacia Seccional de Patos, as facções investigadas estão diretamente ligadas a sete homicídios ocorridos entre setembro de 2024 e março de 2025, com destaque para os quatro assassinatos registrados nos três primeiros meses deste ano. Os confrontos violentos entre as facções, que disputam territórios em Santa Luzia, intensificaram-se após a deserção de membros de uma facção rival, em agosto de 2024, gerando uma escalada de violência nos bairros da Vila e Monte.

O delegado Eduardo Luna, titular da Delegacia de Santa Luzia, destacou a importância da operação na neutralização dos grupos criminosos responsáveis pelas mortes. “A Operação Asfixia é mais uma etapa no nosso trabalho incansável de combater essas organizações que aterrorizam nossa cidade”, afirmou Luna.

A ofensiva policial vem no momento em que a cidade enfrenta uma crescente onda de violência, com registros de homicídios ligados a disputas entre facções. O número de prisões já acumulado pela Polícia Civil, somando com as ações anteriores, como a Operação Colosso, que prendeu 18 suspeitos em novembro de 2024, mostra o esforço das autoridades para combater esse cenário. A Operação Asfixia também deu continuidade a essa estratégia, com a prisão de criminosos ligados ao tráfico e homicídios, além da busca pela prisão dos mandantes de crimes mais recentes.

Investigação em andamento

A Polícia Civil segue com as investigações, buscando desmantelar as estruturas das facções e prender os líderes envolvidos nos crimes. O trabalho de investigação é fundamental para a elucidação dos homicídios, e o cumprimento de 11 mandados de prisão apenas no primeiro trimestre de 2025 demonstra o empenho das autoridades para garantir a segurança da população local.

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O Ministério Público Federal (MPF), a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) estão dando continuidade, nesta quinta-feira (3), à segunda fase da Operação Outside, que investiga indícios de fraude em licitação e desvio de recursos públicos federais destinados à execução de obras em um município da Paraíba.

As investigações tiveram início após a análise de documentos e informações sobre a contratação da empresa responsável pela obra. A primeira fase da operação, deflagrada em 12 de setembro de 2024, resultou em fiscalizações realizadas pela CGU e pela PF, confirmando os indícios de irregularidades apontados na apuração inicial.

A documentação coletada durante a primeira fase permitiu que a investigação avançasse para o estágio atual, com a identificação de novos envolvidos nos fatos já apurados.

Nesta nova etapa, o objetivo é aprofundar as investigações e apurar possíveis atuações ilícitas de uma investigada, que, utilizando sua posição na administração pública, teria favorecido os interesses privados da empresa contratada para a obra. O foco principal da operação é reverter ao erário os valores pagos indevidamente, além de identificar e responsabilizar os envolvidos nas irregularidades. O valor total do contrato, após aditivos, chega a R$ 6.033.031,26.

A segunda fase da Operação Outside inclui o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pela 14ª Vara da Justiça Federal em Patos (PB), cidade onde as diligências estão sendo realizadas. Auditores da CGU e policiais federais participam da operação, que visa aprofundar as apurações e garantir que os responsáveis sejam identificados.

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A Polícia Civil da Paraíba prendeu, nesta terça-feira (1º), o quinto suspeito de envolvimento em assaltos ocorridos nas cidades de Remígio e Alagoa Nova. Os crimes aconteceram entre a noite da última sexta-feira (28) e a madrugada de sábado (29), quando uma família foi feita refém sob ameaças de morte enquanto os criminosos saqueavam a residência.

A ação policial, coordenada pelo Grupo Tático Especial (GTE) da 12ª Delegacia Seccional de Polícia Civil (12ª DSPC), sediada em Esperança, resultou na prisão de quatro suspeitos ainda no fim de semana. Três deles eram maiores de idade e um era adolescente.

Os assaltantes levaram da residência em Alagoa Nova diversos bens, incluindo uma camioneta S10, uma motocicleta, joias, celulares, televisores e computadores. Os objetos foram recuperados pela polícia e devolvidos às vítimas.

Na segunda-feira (1º), o quinto suspeito foi localizado e preso na cidade de São Sebastião de Lagoa de Roça. Ele foi encaminhado a uma unidade prisional e está à disposição da Justiça.

A Polícia Civil segue com as investigações para identificar e prender outros possíveis envolvidos no crime.

Confira:

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A Polícia Civil da Paraíba (PCPB), em colaboração com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), prendeu nesta terça-feira, 1º de abril, um homem acusado de cometer um latrocínio contra um comerciante na cidade de Marizópolis, no sertão paraibano. O crime ocorreu em 22 de março deste ano, quando Francisco das Chagas de Abreu, conhecido como “Chagas”, foi brutalmente agredido com pedradas na cabeça dentro de seu estabelecimento comercial. Após a agressão, o criminoso subtraiu pertences da vítima e fugiu.

A investigação conduzida pela 19ª Delegacia Seccional de Polícia Civil (19ª DSPC), com sede em Sousa, levou os investigadores a localizar o paradeiro do suspeito na cidade de Bom Jesus, no estado do Piauí. Com o apoio da PRF, a prisão foi efetivada.

Ao ser capturado, o homem tentou enganar os policiais, apresentando um documento de identidade falso, pertencente ao seu irmão. Apesar da tentativa de fraude, ele foi preso e permanece detido no Piauí, aguardando a decisão judicial sobre sua transferência para a Paraíba, onde enfrentará as acusações de latrocínio.

Esse caso integra um histórico positivo da Polícia Civil na região de Sousa, que, de janeiro a outubro de 2024, alcançou a impressionante marca de 100% de elucidação de Mortes Violentas Intencionais (MVIs), incluindo homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte.

A 19ª DSPC abrange Sousa e mais 12 cidades da região, consolidando-se como uma força eficiente no combate aos crimes violentos no sertão paraibano.

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Após mais de duas décadas foragido, um homem de 72 anos, identificado pelas iniciais D.F.D.S., foi capturado na zona rural de João Dourado, na Bahia, pela Polícia Civil da Paraíba. O acusado, que responde por homicídio duplamente qualificado – cometido em 1997 no município de Água Branca-PB –, foi preso em cumprimento a um Mandado de Prisão Preventiva expedido pela Justiça paraibana.

O crime, ocorrido no sítio Lagoinha, na zona rural de Água Branca, envolveu uma vítima fatal, assassinada de forma brutal e sem chances de defesa, por motivos considerados fúteis. Após o homicídio, o investigado fugiu para o estado da Bahia, onde permaneceu foragido até que a Delegacia de Polícia Civil de Água Branca retomou as investigações, conseguindo rastrear seu paradeiro.

Com a colaboração da 1ª Delegacia Distrital de Irecê-BA, uma operação conjunta foi realizada no último dia 31 de março, resultando na prisão do acusado. O homem foi detido e conduzido à carceragem da 1ª Delegacia Distrital de Irecê, onde passou por audiência de custódia. Após a audiência, ele foi transferido para o Conjunto Penal de Irecê, onde permanece à disposição da Justiça da Paraíba.

Essa captura marca mais um avanço da Polícia Civil da Paraíba no combate à impunidade, resolvendo casos de homicídios que, apesar do tempo, ainda exigem respostas para a sociedade.

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A Polícia Civil da Paraíba, por meio do Núcleo de Homicídios de Santa Rita, cumpriu, nesta segunda-feira (31), mais quatro mandados de prisão preventiva contra detentos envolvidos em homicídios na cidade. As ordens de prisão, solicitadas após aprofundadas investigações e coleta de provas, foram deferidas pela 1ª Vara Criminal da comarca local.

Os mandados atingem três detentos, sendo que um deles foi alvo de duas ordens de prisão. Os crimes investigados incluem homicídios consumados e tentados, o que reflete a ação contundente do Estado contra a criminalidade, mesmo quando os suspeitos já se encontram presos por outros delitos. Com a ampliação das investigações, os envolvidos poderão cumprir penas adicionais, garantindo mais tempo de prisão e afastamento do convívio social.

A operação representa um esforço contínuo da Polícia Civil em combater a impunidade e reduzir a sensação de insegurança na população. A cada crime identificado e comprovado, mais tempo de prisão é imposto aos responsáveis, enfraquecendo o ciclo de violência na região.

No ano de 2024, a Polícia Civil de Santa Rita obteve um índice de resolução de homicídios de 66%, bem acima da média nacional, que gira em torno de 40%. Este resultado evidencia o compromisso da corporação em oferecer uma resposta rápida e eficaz à sociedade, contribuindo para a redução da criminalidade na cidade.

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A Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba decidiu, por unanimidade, conceder à família do pescador Francisco Lima, conhecido como Chico Buxudo, o direito de permanecer na posse do terreno localizado no Sítio Altiplano Cabo Branco, em frente à Estação Ciência, em João Pessoa.

O julgamento ocorreu no final da manhã desta terça-feira (1º) e teve como relatora a desembargadora Agamenilde Dias, que apresentou um voto contundente, destacando a posse antiga e pacífica da família do pescador na área em disputa. Seu entendimento foi seguido pelos desembargadores Carlos Eduardo de Lisboa e José Guedes, consolidando a vitória da família.

A defesa da família foi conduzida pelo advogado Diego Lima, filho de Chico Buxudo, que sustentou a legitimidade da posse diante do tribunal. Com essa decisão, o impasse judicial chega a um desfecho favorável aos herdeiros do pescador, garantindo a permanência no terreno.

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