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Com Cícero e Lucas convidados, festa de aniversário de Galdino em Campina levanta questionamento: “Será o novo Campestre?”

A festa de aniversário do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, marcada para amanhã no Sítio São João, em Campina Grande, promete ser mais do que uma simples comemoração. A presença confirmada do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, e do vice-governador, Lucas Ribeiro, hoje em lados opostos na política estadual, transformou o evento em um dos assuntos mais comentados dos bastidores. O reencontro entre os dois, em um mesmo espaço, reacende lembranças e comparações inevitáveis com o histórico “caso Clube Campestre”.

O episódio aconteceu em 1998, quando Ronaldo Cunha Lima, durante uma festa no Clube Campestre, rompeu publicamente com o então governador José Maranhão. O evento, que começou em clima de celebração, terminou com uma das rupturas mais emblemáticas da história política paraibana, marcando o fim de uma aliança que dividiu o PMDB e reconfigurou o cenário estadual.

Agora, quase três décadas depois, o enredo parece se repetir. Cícero e Lucas, que já estiveram lado a lado na base governista, seguem caminhos distintos. O prefeito de João Pessoa se distanciou do grupo que hoje comanda o governo estadual, enquanto o vice-governador se consolidou como nome natural à reeleição apoiado pelo Palácio da Redenção. Estarão, portanto, na mesma festa, cercados por lideranças, deputados e observadores atentos a cada gesto, a cada palavra, a cada foto.

Nos bastidores, há expectativa sobre o tom do encontro. A simbologia de Cícero e Lucas dividindo o mesmo ambiente, após meses de distanciamento político, desperta curiosidade e especulação. Seria um ensaio de reaproximação ou apenas um encontro protocolar em meio a um cenário de tensão pré-eleitoral?

O questionamento que circula entre políticos e analistas é direto: o Sítio São João será palco de uma aproximação improvável ou de um novo afastamento público? Em 1998, o Campestre virou sinônimo de rompimento. Em 2025, a história pode se repetir – ou se inverter. Na política paraibana, onde alianças mudam com a mesma rapidez que os ventos, até mesmo uma festa de aniversário pode esconder um movimento decisivo.

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