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Gaeco e Polícia Civil prendem investigados de destruir provas e ameaçar testemunhas no caso do escândalo da Defensoria Pública

O Ministério Público da Paraíba (MPPB), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nesta terça-feira (3) a segunda fase da Operação Integridade, em conjunto com a Polícia Civil e com apoio da Corregedoria da Defensoria Pública do Estado. A ação foi motivada pela descoberta de que dois investigados vinham ameaçando testemunhas e destruindo provas, comprometendo o curso das investigações.

Segundo o Gaeco, as práticas configuram tentativa de obstrução de Justiça, representando grave afronta ao Estado Democrático de Direito e ao devido processo legal. Diante disso, foram cumpridos mandados de prisão preventiva contra os suspeitos, medida considerada essencial para garantir a segurança das testemunhas e a integridade das apurações.

A investigação, conduzida com rigor e sustentada por evidências consistentes, apura um suposto esquema de desvio de finalidade envolvendo a Defensoria Pública e outras organizações. Entre as irregularidades investigadas estão a captação ilícita de clientes e o uso indevido de recursos públicos, ações que impactam diretamente a população vulnerável, principal destinatária dos serviços da Defensoria.

Os órgãos envolvidos na operação reforçam o compromisso com a ética e a responsabilidade na gestão pública, assegurando que instituições fundamentais para a sociedade funcionem de acordo com os preceitos constitucionais. A investigação continua em andamento e novas fases da operação podem ser realizadas para aprofundar a apuração dos fatos e garantir a responsabilização de todos os envolvidos.

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