Paremos um pouco para refletir sobre nossas ações. Será que preferimos, costumamos e temos em nós o prazer de servir ou de ser servido? Não precisa muito esforço para se constatar que uma esmagadora maioria dos homens adoram ser servidos. Além do mais, outra boa parte da humanidade também adora não servir a ninguem, pois vivem sob o culto do egocentrísmo.
É visível que muitos que se colocam como conhecedores e até se intitulam como praticantes da palavra de Deus, mesmo assim, no exercício de suas atitudes terminam, na prática, não servindo aos seus semelhantes, mesmo sabendo que servir é uma atitude que muito agrada a Deus, primordialmente, quando o servir vem descompromissado do intuito de obtenção de algo que lhe favoreça. É preciso servir sem o interesse de retorno. Quem assim age cresce e se fortalece perante Deus.
Mahatma Gandhi costumava afirmar que: “Quem não vive para servir, não serve para viver”. É dura a frase. Mas os esgoístas realmente não vivem, são escravos do materialismo e do ilusório pensar que são eternos. Pobres seres! Devemos lembrar que Jesus veio ao mundo não para dar ordens, mas para servir com humildade e amor. Na Biblia, em Mateus 23:11, encontramos o ensinamento de que: “O maior entre vocês deverá ser o servo”. Já Lucas 22:27 aponta que: “Pois quem é maior: o que está à mesa, ou o que serve? Não é o que está à mesa? Mas eu estou entre vocês como quem serve”.
É fácil compreender esse ensinamento Divino. Incompreensível é verificar que mesmo sendo simples e inteligível, o homem resiste em não praticar o servir. O amigo Júnior Cavalcanti ponderou: “Servir ainda é uma incógnita ao ser humano. Para muitos ser servido ainda é a melhor escolha”. Realmente é uma triste verdade que tem levado a humanidade à desertos e esquinas egoístas, profundamente ligadas ao caos, ao trágico e ao desamor.
Servir é luz que nos permite a paz espiritual e que demonstra que a força do poder e do dinheiro deve ser revertida para atender aos anseios dos necessitados.
Por Doutor Onaldo Queiroga