Na última segunda-feira (05), a defesa do Padre Egídio de Carvalho protocolou um novo pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O religioso encontra-se detido desde novembro, sob acusações de desvio de recursos do Hospital Padre Zé, em João Pessoa.
Os responsáveis pela representação legal de Padre Egídio são os advogados José Rawlinson Ferraz, Luciano de Freitas Santoro, Emanuel Bezerra de Oliveira e Gregório Henrique Torres. Desde a prisão do religioso, eles têm buscado a conversão da detenção para prisão domiciliar.
No mês anterior, os advogados já haviam solicitado a soltura de Padre Egídio no STJ, argumentando que o mesmo não representa ameaça às investigações. Alegam ainda que o religioso enfrenta um estado delicado de saúde, não possui antecedentes criminais, é portador de adoecimento mental, várias síndromes psiquiátricas, soropositivo, hipertenso e diabético, sendo também o único responsável por sua genitora de 92 anos.
Padre Egídio encontra-se detido desde 17 de novembro na Penitenciária Especial do Valentina de Figueiredo, em João Pessoa, sob a acusação de liderar uma organização criminosa que desviou aproximadamente R$ 140 milhões de recursos públicos destinados ao Hospital Padre Zé, do qual era diretor até o ano passado.
Nesta semana, o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), por meio da Câmara Criminal, decidiu que o Padre, acusado de desvios milionários no Hospital Padre Zé e na Ação Social Arquidiocesana (ASA), permanecerá detido em João Pessoa. A decisão foi tomada após pedidos da defesa para relaxamento na prisão de Egídio.
