O SINTEP (Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba) recebeu denúncia da comunidade escolar da ECIT José Itamar da Rocha Cândido, em Cuité, de que a atual gestora, Kaênia Cabral, está se negando a cumprir com sua função e realizar compra da alimentação escolar para o início do ano letivo.
Não é a primeira denúncia realizada pela comunidade escolar. Em 2021, após a identificação de uma série de irregularidades, a gestora teve suas contas reprovadas pelo Conselho Escolar. Estas irregularidades dizem respeito a pesquisas de preço e compra de alimentação escolar. O caso foi levado até a Gerência Regional e ao Núcleo de Prestação de Contas (NPC) da SEECT.
Por solicitação do Conselho Escolar um representante do NPC da secretaria de educação visitou a escola no dia 7 deste mês. Informou que a secretaria tem ciência dos problemas de 2021 e cobrou agilidade na aquisição de alimentos para o ano de 2022. Apesar disso até a data de hoje nenhum processo de compra de alimentos foi finalizado por recusa da gestora.
Apesar dos esforços dos membros do Conselho Escolar em realizar o devido processo de pesquisa de preço para realização de compra emergencial para o início do ano letivo a gestora se nega a realizar a compra, sem nenhuma justificativa administrativa ou legal. Importante salientar que de acordo com o Decreto Estadual 38.745/2018 a gestora é diretamente responsável pela movimentação financeira da escola, juntamente com o presidente do Conselho Escolar.
Nesta semana de acolhimento, houve falta de alimentação para o acolhimento dos estudantes. As atividades só aconteceram após uma escola vizinha ceder gêneros alimentícios para a ECIT. Após as cobranças e denúncias realizadas pelos profissionais da escola, a gestora passou a ameaçar os profissionais desta, utilizando palavras de baixo calão, tom de voz alterado durante as reuniões com a equipe escolar e tentativa de intimidação. De acordo com os profissionais da equipe escolar, esse tipo de conduta da gestora já fez com que 4 profissionais, incluindo coordenação pedagógica e financeira, pedissem remoção da ECIT.
