Enquanto segue foragido, a defesa de Abraão Avelino da Fonseca, um dos acusados de matar o estudante de filosofia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Alph, entrou com um pedido de Habeas Corpus no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).
Abraão e a Selena Samara Gomes da Silva, apontada como namorada de Alph na época do assassinato do jovem, tiveram os pedidos de prisão preventiva decretados pela Justiça em junho deste ano. Eles estão foragidos.
De acordo com o delegado Alexandre Fernandes, que investigou o caso, depoimentos apontaram que Alph foi visto pela última vez com os dois acusados. Além disso, ele informou que o carro de Selena ficou desaparecido por um período e só apareceu 10 dias após terem localizado o corpo. A perícia encontrou vestígios de sangue no veículo.
Abraão foi reconhecido, também, por um vizinho de Alph que teria visto a vítima com os acusados no dia anterior ao da morte dele.
No pedido, a defesa alega que a acusação se baseia em uma denúncia anônima e em reconhecimento fotográfico irregular. No entanto, o desembargador Joás de Brito Pereira Filho rejeitou o pedido e argumentou que a fuga do réu do distrito da culpa, por si só, “autoriza a decretação da prisão preventiva do réu, a bem da instrução criminal e da aplicação da lei penal”.
Confira a decisão:
Acórdão Caso Alph