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Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Paraíba repudia Nilvan após bronca ao vivo em produção

O apresentador Nilvan Ferreira, da Tv Correio, ‘disparou’ ao vivo contra a produção do seu programa, Correio Verdade, durante a edição de ontem do jornal vespertino da emissora. Ele se irritou com uma possível falha técnica do programa e acusou a produção de cortá-lo para não dar opiniões políticas.

Nilvan se tornou presidente do PTB da Paraíba, partido de Roberto Jefferson e aliado ao presidente Jair Bolsonaro, e tem sido crítico às gestões do Estado e da Prefeitura de João Pessoa, também durante o programa.

“Fica parecendo para o povo lá fora que estão tentando me calar para eu não falar da história de fechar o comércio… fica feio para a minha produção e se tiver fazendo isso eu vou para minha casa, que eu não sou palhaço”, disse.

A Federação Nacional dos Jornalistas e o Sindicato dos Jornalistas da Paraíba emitiram nota criticando Nilvan e apontando “assédio moral” contra a produção da Tv Correio.

“É lamentável que um apresentador, que é parte da equipe e não mais importante que ela, não tenha pudor de externar uma postura deplorável, desqualificando os esforços de quem atua nos bastidores para tornar possível a realização do programa”, diz a nota.

Leia:

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS
SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO ESTADO DA PARAÍBA

NOTA DE REPÚDIO

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba vem a público repudiar com veemência a atitude do apresentador de televisão e candidato derrotado à Prefeitura de João Pessoa, Nilvan Ferreira, que desrespeitou toda uma equipe de produção da TV Correio, onde ele trabalha, durante o programa Correio Verdade, desta quarta-feira, 16.

O assédio moral cometido despropositada e gratuitamente pelo radialista/político demonstra arrogância, falta de ética e senso de companheirismo. É lamentável que um apresentador, que é parte da equipe e não mais importante que ela, não tenha pudor de externar uma postura deplorável, desqualificando os esforços de quem atua nos bastidores para tornar possível a realização do programa.

O que muitos não sabem é que os veículos de Comunicação e principalmente o Correio da Paraíba têm promovido demissões em massa e obrigado aqueles que permanecem a exercer cargas horárias extensas e sem remuneração adicional. Na prática, os remanescentes trabalham por si e pelos outros que foram dispensados.

Prestamos aqui nossa solidariedade aos profissionais valorosos e capacitados atingidos injustamente pelo apresentador e aprendiz de político. Entendemos as dificuldades impostas pela empresa e reconhecemos as frágeis condições de trabalho oferecidas aos jornalistas do Sistema Correio. Lutamos para que essa situação seja superada.

A DIRETORIA’

 

WSCOM

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