A mais recente negociata foi o pagamento de cerca de R$ 200 mil à Construtora RDS, que alega ter prestado serviços de tapa-buracos ainda na gestão de Berg Lima.
Ocorre que essa empresa, assim como o ex-prefeito da propina na cueca, estão sendo processados pelo Ministério Público de Bayeux por improbidade administrativa.
A Promotora Maria Edligia Chaves Leite considerou irregular a contratação da empresa em 2020 para serviços de tapa-buracos no valor de R$ 355 mil. A RDS foi a única empresa a participar da Tomada de Preços.
O processo atinge o ex-prefeito Berg Lima, a construtora RDS e o atual secretário de Controle e Gestão Emanoel da Silva Alves, membro da Comissão de Licitação da época, alem de Alice Soares da Silva, que também integrava a comissão.
O Ministério Público quer a devolução dos valores pagos, suspensão dos direitos políticos e outras penalidades aos acusados.
Em relação a esse caso, o Tribunal de Contas do Estado já havia determinado a suspensão de qualquer pagamento à RDS. O ex-prefeito Kita, por exemplo, cumpriu essa orientação e se negou a liberar pagamentos encaminhados pelo então secretário Emerson Oliveira.
Já a prefeita Luciene Fofinho, através do mesmo Emerson, seu homem forte das Finanças, tratou de liberar quase R$ 200 mil no dia 30 de abril. Uma fonte do alto escalão da Gestão levanta a suspeita de que houve repasse de vantagens indevidas, semelhante àquela que levou Berg Lima à prisão.
O acusado Emanoel da Silva Alves foi promovido ao posto de Secretário e Alice Soares foi guindada ao cargo de Presidente da Comissão Permanente de Licitação. Ou seja, o esquema continua montado, azeitado e pronto para novas operações do gênero.