Na manhã desta sexta (30), o juiz Antônio Eimar de Lima da Comarca de Alhandra revogou a prisão preventiva dos cinco acusados de executar dois integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em um acampamento na cidade de Alhandra.
José Cláudio da Silva Oliveira, Rawlinson Bezerra de Lima, José Aurélio Gomes de Melo, Maria de Fátima Santos Freitas e Leandro Soares da Silva tiveram a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar. Eles foram denunciados por duplo homicídio triplamente qualificado. Eles usarão tornozeleira eletrônica e não poderão ficar fora de casa entre 20h e 6h.
Segundo o Ministério Público, o crime aconteceu por encomenda motivado pelo fato de as vítimas José Bernardo da Silva e Rodrigo Celestino terem denunciado extração irregular de areia no assentamento Dom José Maria Pires, em Alhandra. Os integrantes do MST foram mortos em dezembro de 2018 e, os acusados, presos em maio de 2019.
O advogado dos acusados, Aécio Farias, não quis comentar a decisão.
Confira a decisão:
Decisão. Juiz de Alhandra revoga prisão de TODOS os acusados na morte dos integrantes do MST (1)