BOMBA: Presidente da Câmara de Campina Grande, Saulo Germano, é acusado de engavetar CPIs e blindar gestão de Bruno Cunha Lima

A Câmara Municipal de Campina Grande está sob fogo cruzado. O presidente da Casa, Saulo Germano, tornou-se alvo de duras críticas após engavetar dois pedidos de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que tratam de possíveis casos de corrupção e improbidade administrativa envolvendo a gestão do prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil).

Segundo denúncias, Saulo estaria usando manobras regimentais para evitar o avanço das investigações sobre o que já vem sendo chamado de “farra das dispensas” – uma sequência de contratações emergenciais e sem licitação que levantaram suspeitas de irregularidades no uso de recursos públicos, especialmente na área da saúde.

A postura do presidente ultrapassou o limite da omissão e agora é vista como cumplicidade. “Ao segurar CPIs que tratam de suspeitas graves, Saulo Germano não apenas desrespeita os vereadores autores dos pedidos. Ele envia um recado claro para a população: a prioridade não é investigar; é proteger”, afirma um parlamentar que pediu anonimato.

Campina Grande enfrenta um cenário de caos administrativo: salários atrasados, falta de medicamentos nas unidades básicas de saúde e contratos emergenciais em série. Mesmo diante do colapso financeiro e das denúncias de má gestão, o Legislativo municipal permanece inerte – e, nas palavras de opositores, “de olhos vendados por conveniência”.

A manobra de Saulo Germano provocou revolta entre setores da sociedade civil e nas redes sociais, onde cresce o coro pela abertura imediata das CPIs. Para críticos, o presidente da Câmara se tornou “parte do problema” ao se alinhar politicamente à estrutura que tenta blindar o prefeito.

“Campina exige transparência, investigação e responsabilidade. Qualquer nova demora transforma omissão em cumplicidade. E cumplicidade, em casos como este, tem nome: parceria com o sistema que tenta manter a cidade no escuro”, resume uma das críticas que ecoam entre os movimentos sociais e representantes da oposição.

A pressão aumenta, e o silêncio do presidente da Câmara começa a ter peso político. A população campinense aguarda respostas — e, principalmente, a abertura das CPIs que podem revelar o que realmente está por trás do bloqueio das investigações.

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Evento discute viabilidade de implantação da ‘Tarifa Zero’ no transporte público na Paraíba

Um evento com parlamentares vai discutir, nesta quinta-feira (13) em João Pessoa, a viabilidade de implantação do programa ‘Tarifa Zero’ no transporte público na Paraíba.

O encontro, que possui o tema “Tarifa Zero na Paraíba: utopia ou possibilidade real?” e realizado pela Frente de Luta pelo Transporte Público, ocorrerá a partir das 19h, no Auditório 412 do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), na Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Estarão presentes no evento, que é aberto ao público, a deputada estadual Cida Ramos (PT), o vereador pessoense Marcos Henriques (PT), a vereadora campinense Jô Oliveira (PCdoB) e a suplente de vereadora, Gabi Benvenutty.

A ‘Tarifa Zero’ é uma política pública que propõe o transporte coletivo gratuito para todos. A iniciativa vem ganhando força em todo o país, com o apoio do Governo Federal, a formação de uma frente parlamentar e a adoção da medida por diversas cidades brasileiras.

Na Paraíba, o primeiro ‘Tarifa Zero’ foi implantado em Campina Grande a partir de 2023. Em 2025, o programa que oferece passe livre nos ônibus foi estendido para todos os primeiros sábados de cada mês.

 

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Homem é assassinado e tem bilhete deixado ao lado em João Pessoa

Um bilhete foi deixado ao lado do corpo de um homem assassinado a tiros, no início da noite desta quarta-feira (12), no Cristo Redentor, em João Pessoa.

“Tarado é bala, há, há, há, há, há, há”, diz o escrito a mão em um papel tipo folha de caderno indicando a motivação do crime.

O homicídio aconteceu no bairro Jardim Samaritano. A vítima foi morta enquanto estava sentada em uma cadeira.

A Policia Militar isolou a área até a chegada da perícia. A autoria do assassinato ainda é desconhecida.

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Filiação de Cícero Lucena ao MDB terá Baleia Rossi e Helder Barbalho em João Pessoa, diz Veneziano

O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) confirmou, nesta quarta-feira (12), detalhes sobre o evento de filiação do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, ao MDB. A cerimônia está marcada para a próxima semana, na capital paraibana, e deve reunir importantes lideranças nacionais da legenda.

Segundo Veneziano, o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, e o governador do Pará, Helder Barbalho — que deixará momentaneamente as atividades da COP 30 — participarão do ato que marcará oficialmente a chegada de Cícero Lucena ao partido.

O senador informou ainda que convidou os colegas Eduardo Braga (MDB-AM) e Marcelo Castro (MDB-PI) para o evento, reforçando o peso político da filiação. “Torço para que alguns outros nomes possam atender ao nosso convite, mas pode ter certeza de que outros devem se filiar”, destacou Veneziano.

Além do prefeito da Capital, outros líderes da política paraibana também devem ingressar no MDB durante a solenidade, consolidando o movimento de fortalecimento da sigla no estado.

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POR MILTON FIGUEREIDO: CAMPINA GRANDE COBRA POSIÇÃO URGENTE DO PRESIDENTE SAULO GERMANO SOBRE SEGUNDO PEDIDO DE CPI DA SAÚDE — SILÊNCIO PODE SIGNIFICAR CONIVÊNCIA COM POSSÍVEIS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA E CORRUPÇÃO NA GESTÃO BRUNO CUNHA LIMA

A cidade de Campina Grande assiste, com indignação crescente, à paralisia da Câmara Municipal diante do segundo pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possível corrupção e improbidade administrativa na Secretaria Municipal de Saúde. Já são dois requerimentos formais, apresentados por onze vereadores da oposição, e a Mesa Diretora, presidida por Saulo Germano, segue sem tomar qualquer providência concreta.

O silêncio da presidência, neste momento, soa como conivência. O regimento interno da Câmara é explícito: cumpridos os requisitos formais, a CPI deve ser instaurada imediatamente. A omissão em fazê-lo diante de indícios tão sérios e repetidos não é apenas uma falha política — é uma afronta ao dever constitucional de fiscalização e uma desonra à confiança do povo campinense.

O cenário da Saúde municipal é de caos em todas as esferas. Nos últimos meses, este portal revelou unidades básicas sem insumos, falta de médicos em plantões essenciais, atrasos salariais, pagamentos irregulares a prestadores de serviço, contratações emergenciais sem licitação, possível superfaturamento, serviços não executados, e estruturas hospitalares em colapso. A cada nova denúncia, cresce a sensação de que a gestão municipal transformou a Saúde em um território de descontrole e privilégios, com pouca ou nenhuma transparência sobre o uso dos recursos públicos.

Diante desse quadro alarmante, a instalação da CPI da Saúde não é mais uma escolha política — é uma obrigação moral e institucional. Ignorar o segundo pedido de investigação é ignorar o sofrimento da população e compactuar com possíveis esquemas de desvio e má gestão.

Campina Grande exige transparência, respostas e responsabilidade. E o primeiro passo é abrir a CPI sem mais delongas. O presidente Saulo Germano tem o dever de mostrar que a Câmara Municipal não se ajoelhou diante do poder, nem se tornou cúmplice do desmonte administrativo e ético que vem assolando a cidade.

Se a presidência continuar em silêncio, a história registrará o nome de quem teve a chance de investigar e preferiu se omitir. E, neste caso, omissão será sinônimo de cumplicidade.

Campina Grande observa. E não vai perdoar quem virar as costas diante de possível corrupção e improbidade administrativa enquanto a Saúde pública da cidade desmorona.

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Jailma Carvalho comemora participação popular em audiência sobre Zona Azul: “Nosso objetivo é trazer a voz da nossa gente para dentro da CMJP”

A Audiência Pública convocada pela Vereadora Jailma Carvalho para discutir a implantação da Zona Azul no Centro de João Pessoa lotou o Plenário da Câmara Municipal nesta quarta (12) e foi considerada um sucesso de participação popular. O evento reuniu moradores, comerciantes, representantes de classe e autoridades para um debate necessário.

Enquanto parlamentar, Jailma ficou satisfeita, mas também preocupada com a insatisfação da população sobre a Zona Azul: “Nosso objetivo sempre foi trazer a voz da nossa gente para dentro da CMJP. Ter essas pessoas hoje aqui fez com que a CMJP alcançasse essa função. Hoje contamos com os relatos de quem realmente vive o Centro todos os dias e pudemos ouvir e entender o verdadeiro impacto da Zona Azul na rotina de quem trabalha e usa os serviços do comércio.” declarou Jailma Carvalho.

Além da audiência, Jailma realizou uma pesquisa pública entre as pessoas que precisam estacionar no Centro e as respostas mostraram insatisfação com o preço, as regras, o tempo de estacionamento e a falta de informações sobre pagamento de multas. “A pesquisa foi um primeiro passo que nos acendeu um alerta, quem está diariamente no Centro mal sabia como esse novo sistema da Zona Azul iria funcionar, com a audiência ficou claro que a gestão de João Pessoa precisa pensar mais sobre esse assunto”, completou Jailma.

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Prefeitura da PB é condenada a pagar indenização por demora em transporte de idosa em Samu; entenda

A Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba manteve, por unanimidade, a condenação imposta ao município de Cacimba de Dentro, no Curimataú paraibano, no tocante ao pagamento da quantia de R$ 10 mil, a título de indenização por danos morais, em razão de falha na prestação do serviço de transporte de urgência do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) municipal. O caso envolve uma idosa de 82 anos e teve como relator o juiz substituto de desembargador Carlos Sarmento.

Conforme os autos, a idosa, portadora de fratura no fêmur, foi submetida a um transporte hospitalar excessivamente demorado entre Cacimba de Dentro e o Hospital de Trauma de João Pessoa, em 18 de agosto de 2024. Durante o trajeto, a equipe do Samu teria realizado paradas indevidas, incluindo pausa para lanche, contrariando o caráter emergencial da situação e agravando o sofrimento da paciente.

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